Centenas de imigrantes são socorridos após 12 dias no Mediterrâneo
Roma, 6 Mai 2015 (AFP) - A polícia alfandegária italiana anunciou ter resgatado na noite de terça-feira quase 100 imigrantes que estavam há 12 dias no Mar Mediterrâneo, em um momento no qual 1.500 pessoas salvas nos últimos dias devem chegar ao país.
O navio de patrulha "Monte Cimone", da polícia financeira, também responsável pelo controle alfandegário e pela luta contra o tráfico e a imigração clandestina, detectou durante a noite uma embarcação de 50 metros de comprimento a 200 milhas das costas da Sicília, com 98 pessoas a bordo.
O barco tinha 35 mulheres, três delas grávidas. Os imigrantes afirmaram que estavam há 12 dias no mar, os dois últimos à deriva, sem comida e água.
A Guarda Costeira resgatou quase 650 pessoas na terça-feira, ao mesmo tempo que 30 pessoas, provavelmente sírios, conseguiram chegar à costa de Apulia, no sul do país.
Um total de 9.000 pessoas foram resgatadas em várias operações coordenadas pela guarda costeira entre sexta-feira e terça-feira.
O navio Fiorillo, também da guarda costeira, socorreu na noite desta quarta-feira, a cerca de 50 km a costa líbia, 80 homens e dez mulheres a bordo de um bote feito de pneus. O navio seguia rota à ilha italiana de Lampedusa.
À medida que os barcos chegam, os imigrantes resgatados nos últimos dias continuam a aportar nas praias italianas.
Cerca de 230 deles que estavam no mar há uma semana a bordo de um bote foram resgatados pela polícia alfandegária e chegaram em Roccella Ionica (Calábria, sul). Eles haviam sido abandonados 24 horas antes por seus passadores e sua embarcação foi avistada por uma aeronave islandesa mobilizada como parte da operação europeia Triton, informou à AFP o coronel Antonello Maggiore desta força policial.
Outros 330 desembarcaram em Messina (Sicília), enquanto um navio militar chegou a Nápoles com 600 migrantes a bordo.
Na parte da manhã, o navio porta-contentores Kreta também chegou ao porto de La Spezia (norte) com cerca de 400 migrantes resgatados na segunda-feira perto da costa da Sardenha.
De acordo com a imprensa local, o cargueiro recebeu ajuda da cidade de Olbia, que se mobilizou para recolher centenas de garrafas de água e sanduíches e levá-los a bordo.
Enquanto a acolhida a estes migrantes representa um grande desafio para a Itália, que já conta com mais de 80.000 imigrantes nos seus centros de recepção, a solidariedade não é mesma em todos os lugares.
A pequena região de Valle d'Aosta (noroeste) anunciou nesta quarta-feira que se recusava a receber os 79 migrantes que o ministério do Interior, que distribui os migrantes entre todas as regiões do país, planejava enviar.
A região, que possui 62 lugares, todos ocupados, num centro de acolhida, encontra-se na "impossibilidade absoluta" de encontrar lugares adicionais que atendam "aos critérios de sustentabilidade e dignidade", assegurou o presidente Augusto Rollandin, segundo o seu serviço de imprensa.
fcc-jlv/ob/amd/mr/mvv
O navio de patrulha "Monte Cimone", da polícia financeira, também responsável pelo controle alfandegário e pela luta contra o tráfico e a imigração clandestina, detectou durante a noite uma embarcação de 50 metros de comprimento a 200 milhas das costas da Sicília, com 98 pessoas a bordo.
O barco tinha 35 mulheres, três delas grávidas. Os imigrantes afirmaram que estavam há 12 dias no mar, os dois últimos à deriva, sem comida e água.
A Guarda Costeira resgatou quase 650 pessoas na terça-feira, ao mesmo tempo que 30 pessoas, provavelmente sírios, conseguiram chegar à costa de Apulia, no sul do país.
Um total de 9.000 pessoas foram resgatadas em várias operações coordenadas pela guarda costeira entre sexta-feira e terça-feira.
O navio Fiorillo, também da guarda costeira, socorreu na noite desta quarta-feira, a cerca de 50 km a costa líbia, 80 homens e dez mulheres a bordo de um bote feito de pneus. O navio seguia rota à ilha italiana de Lampedusa.
À medida que os barcos chegam, os imigrantes resgatados nos últimos dias continuam a aportar nas praias italianas.
Cerca de 230 deles que estavam no mar há uma semana a bordo de um bote foram resgatados pela polícia alfandegária e chegaram em Roccella Ionica (Calábria, sul). Eles haviam sido abandonados 24 horas antes por seus passadores e sua embarcação foi avistada por uma aeronave islandesa mobilizada como parte da operação europeia Triton, informou à AFP o coronel Antonello Maggiore desta força policial.
Outros 330 desembarcaram em Messina (Sicília), enquanto um navio militar chegou a Nápoles com 600 migrantes a bordo.
Na parte da manhã, o navio porta-contentores Kreta também chegou ao porto de La Spezia (norte) com cerca de 400 migrantes resgatados na segunda-feira perto da costa da Sardenha.
De acordo com a imprensa local, o cargueiro recebeu ajuda da cidade de Olbia, que se mobilizou para recolher centenas de garrafas de água e sanduíches e levá-los a bordo.
Enquanto a acolhida a estes migrantes representa um grande desafio para a Itália, que já conta com mais de 80.000 imigrantes nos seus centros de recepção, a solidariedade não é mesma em todos os lugares.
A pequena região de Valle d'Aosta (noroeste) anunciou nesta quarta-feira que se recusava a receber os 79 migrantes que o ministério do Interior, que distribui os migrantes entre todas as regiões do país, planejava enviar.
A região, que possui 62 lugares, todos ocupados, num centro de acolhida, encontra-se na "impossibilidade absoluta" de encontrar lugares adicionais que atendam "aos critérios de sustentabilidade e dignidade", assegurou o presidente Augusto Rollandin, segundo o seu serviço de imprensa.
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