Polícia de Minas ouve depoimento de primo de Bruno
O rapaz já apresentou pelo menos três versões para o crime e a o chefe do DHPP, delegado Wagner Pinto, quis ouvir novamente o depoimento do rapaz para checar a veracidade das declarações antes de determinar novas buscas. Em entrevista a uma rádio mineira, Sales alegou que o corpo da modelo não foi esquartejado conforme se pensava e estaria em um "sitiozinho próximo ao aeroporto de Confins" que estaria "praticamente abandonado".
"Ela (Eliza) não foi retalhada, segundo o Jorge", disse o advogado Nélio Andrade, que representa Sales e revelou que seu cliente teria contado que o corpo da jovem foi enrolado em um lençol e posto dentro de um saco fechado com zíper. O advogado acompanhou o rapaz com uma equipe do Comando de Operações Especiais (COE) da polícia fluminense até Vespasiano, na região metropolitana da capital mineira, onde Jorge teria identificado o "sitiozinho". O local é próximo à residência do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", condenado pelo assassinato de Eliza.
De acordo com Nélio Andrade, o rapaz "chorou" ao chegar ao local onde ela teria sido enterrada. Segundo o advogado, seu cliente resolveu contar onde estão os restos mortais para "se livrar de um peso, uma culpa" que o persegue pelo envolvimento no crime. Bruno foi condenado no ano passado a uma pena de 22 anos e três meses de prisão pelo sequestro e assassinato de Eliza.
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