PM de SP cumpre reintegração em terreno no Morumbi
A reintegração estava marcada para último dia 17, mas um dia antes cerca de 400 sem-teto ocuparam a sede da Even, dona do terreno. O MTST deixou a construtora após firmar acordo com a Justiça e a Polícia Militar para prorrogar por 15 dias o cumprimento da liminar de despejo.
A desocupação ocorre de forma pacífica. 4.000 famílias chegaram a ocupar o terreno da construtora e a maioria que estava no acampamento já deixou o local.
Invasão
O terreno invadido fica na rua Doutor Luís Migliano, que liga as Avenidas Giovanni Gronchi e Francisco Morato e é rota para o Cemitério da Paz. No local, o valor médio do metro quadrado é de R$ 8 mil e os apartamentos mais luxuosos chegam a R$ 1,5 milhão. Ao lado da invasão, está em construção um condomínio residencial com unidades de até 243 m².
Na página oficial do MTST, na época da invasão, a região era classificada como um local onde a "especulação imobiliária se alastra como epidemia, tendo efeitos perversos, como o aumento desenfreado e abusivo dos aluguéis, levando à expulsão de famílias para bairros com menos estrutura."
No entorno do terreno, prédios comerciais e residenciais de classe média alta dividem espaço com barracos da Favela da Vila da Praia. Parte dos moradores da comunidade, segundo o movimento, participa da ocupação, assim como famílias das comunidade Olaria e Viela da Paz.
Protesto
No início da manhã, outro protesto por moradia com cerca de 200 pessoas bloqueou totalmente a avenida Senador Teotônio Vilela, no sentido centro, junto à Estrada dos Mendes. Por volta de 8h da manhã, de acordo com a Polícia Militar, os manifestantes liberam o corredor de ônibus da avenida em direção à Subprefeitura da Capela do Socorro.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.