Polícia investiga fraude no estacionamento do Galeão
De acordo com o delegado titular da DAIRJ, Rodrigo Freitas, as fraudes ocorreram pela fragilidade do sistema de controle de entrada, saída e permanência dos veículos. Como o sistema estava inoperante, o operador de caixa tinha que preencher um formulário e anexar os tíquetes de entrada do veículo. Sem fiscalização da Infraero, o funcionário terceirizado poderia decidir se o apresentava ou não para consolidação das informações.
Outro problema identificado pela equipe do delegado Freitas foi na operação da tecla "ESC". Sempre que a tecla era acionada, o registro de saída de um veículo era anulado e o operador podia se apropriar do dinheiro paga pelo cliente, como se o veículo jamais tivesse ingressado no estacionamento. Também há indícios de que funcionários vendiam tíquetes de estacionamentos fictícios e/ou adulterados, com diárias menores, para que o cliente com grande estadia pagasse valor menor.
Tudo, de acordo com o delegado, explica a grande quantidade de carros estacionados no aeroporto, muito além de sua capacidade, já que, segundo a Infraero, no dia 30 de julho deste ano, havia 3.502 veículos parados no local que tem capacidade máxima para 2.772 veículos.
As fraudes ocorreram praticamente durante os três anos que perdurou o contrato com a empresa que não teve o nome revelado e pode ter gerado um prejuízo milionário aos cofres da União. Diante da possibilidade de envolvimento de servidores da Infraero e a lesão ao erário federal, a investigação será encaminhada à Justiça Federal.
Em agosto, a concessionária RioGaleão assumiu a administração do aeroporto e a tarifa do estacionamento passou de R$ 10 para R$ 14.
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