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Alckmin confirma reajuste e fala em passe livre para estudantes no metrô

Alckmin não revelou o valor, que pode ficar entre R$ 3,40 e R$ 3,50 - Paula Lopes/Futura Press/Estadão Conteúdo
Alckmin não revelou o valor, que pode ficar entre R$ 3,40 e R$ 3,50 Imagem: Paula Lopes/Futura Press/Estadão Conteúdo

Em São Paulo

26/12/2014 12h13

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), confirmou que haverá aumento na tarifa de metrô e trens em 2015. O valor, que pode ser entre R$ 3,40 e R$ 3,50, não foi confirmado. Atualmente, a tarifa custa R$ 3.

"Ela [a tarifa] deve ser reajustada porque já não foi reajustada nesse ano, 2014, e nem em 2013. Então é natural que haja esse reajuste", afirmou.

De acordo com o tucano, que se reuniu na última semana com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), é possível que o reajuste seja simultâneo.

"Sempre conversamos. Você tem a parte de pneus, da prefeitura, por causa dos ônibus, e a nossa parte de trilhos para trem e metrô. Não dá para fazer uma coisa descolada da outra, porque aí desequilibra o bilhete único".

Alckmin disse ainda que "há estudos" para implementação do passe livre estudantil no metrô e na CPTM no próximo ano, assim como anunciado pelo prefeito Fernando Haddad para a capital no início deste mês.

Ele não detalhou se haveria algum limite de renda ou se a passagem valerá tanto para estudantes de escola pública quanto privada.

Na prefeitura, segundo o secretário de Transporte Jilmar Tatto, todos os estudantes de escola pública terão gratuidade para utilizar ônibus e haverá um limite de renda para alunos de instituições privadas.

Também não foram fornecidos detalhes sobre que tipo de remanejamento no orçamento será feito para tornar a gratuidade sustentável. "[Os recursos] sempre vêm da tarifa e do tesouro. Nós assumimos a gratuidade. Quem hoje tem gratuidade? Os idosos, pessoas com deficiência. Estudante e professor têm meia entrada. Essa meia entrada o governo paga", disse Alckmin.