Ciclovia sob o Minhocão terá floreiras e iluminação reforçada
Segundo Jilmar Tatto, titular da pasta de Transportes, essa intervenção "é justamente para pensar o Minhocão como um todo". "Não é só um sistema cicloviário. É uma intervenção urbanística embaixo do Minhocão, independentemente do debate sobre se derruba ou se cria um jardim (sobre o elevado). O que vamos fazer aqui é requalificar e tornar este um lugar onde as pessoas possam andar de bicicleta com tranquilidade."
Apenas as obras da ciclovia, que está sendo construída no canteiro central de vias como a Rua Amaral Gurgel e a Avenida São João, consumirão R$ 7,6 milhões. Tanques com vegetação serão construídos perto das pilastras do elevado, onde a ciclovia fará bifurcações. Para as faixas de bicicletas passarem ao lado das colunas o calçamento do canteiro central está sendo alargado. Nesses trechos, grades serão instaladas para a proteção dos ciclistas.
A ciclovia terá aproximadamente 3,5 quilômetros de comprimento, entre as imediações da Rua Major Sertório e a região da Barra Funda, na zona oeste, onde termina o Minhocão. Ela será conectada com outras ciclovias que ocupam ruas transversais ao eixo do elevado.
O jornal O Estado de S. Paulo apurou ainda que, além dos canteiros de flores e da iluminação reforçada, a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) estuda a instalação de equipamentos de ginástica embaixo da estrutura, aproveitando as bifurcações da ciclovia.
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