Cerca de mil pessoas já se concentram no Largo da Batata para protesto
No Largo da Batata, há bandeiras do MTST, MST, MRT (Movimento Revolucionário de Trabalhadores), UJR (União Juventude Rebelião), entre vários outros grupos. Também participam de manifestações coordenadas pelo País, o coletivo Conlutas e a Intersindical. O PSOL também participa - é o único partido oficialmente envolvido na organização dos protestos. Há ainda alguns partidários com bandeiras do PDT, mas o partido não apoia os protestos institucionalmente.
"A grande diferenciação da manifestação de hoje é que há muito tempo não ocorria manifestação unificada dos movimentos combativos no Brasil", disse Marcelo Águirre, dirigente estadual do PSOL. Segundo Aguirre, Luciana Genro, ex-candidata presidencial participará do ato. Ele estima a participação de, pelo menos, 25 mil pessoas. "Está só no começo."
O dirigente ressalta que a pauta contra o PL 4330, que libera terceirização em atividades-fim está em destaque por estar em votação na Câmara, mas que o movimento alerta para toda a pauta conservadora que avança no Congresso, como a proposta para reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos e as MPs que restringem acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários.
Aguirre afirma que o movimento é contrário às tentativas de impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas que nem por isso vão baixar a cabeça para medidas conservadoras na economia. "O governo Dilma, pra atravessar a crise, está adotando uma política econômica extremamente conservadora e retrógrada. O próprio (Joaquim) Levy é o ministro dos banqueiros. Mas a Dilma foi eleita democraticamente, não cabe impeachment, isso é golpismo", afirmou.
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