Justiça condena sete da Máfia dos Sanguessugas por desvios
A Justiça Federal condenou sete acusados de improbidade administrativa por desvios de recursos que seriam destinados à Santa Casa de Misericórdia de Santo Amaro, em São Paulo. Eles deverão restituir cerca de R$ 1 milhão pelos "danos causados à coletividade". Um dos condenados é o ex-deputado Amauri Gasques (PL-SP). Na ocasião em que seu nome foi citado na CPMI das Sanguessugas, Gasques rebateu as suspeitas.
O grupo foi investigado em 2006 pela Polícia Federal na Operação Sanguessuga - fraude a licitações para compra de ambulâncias com recursos de emendas parlamentares. As informações sobre a condenação dos sete alvos da Sanguessuga foram divulgadas no portal da Justiça Federal em São Paulo nesta segunda- feira (18).
A sentença do juiz Paulo Cezar Duran, da 4ª Vara Federal Cível em São Paulo, condenou os acusados à perda de bens e valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio de cada um, à suspensão dos direitos políticos por oito anos e à perda da função pública.
A decisão também manteve a indisponibilidade dos bens móveis e imóveis decretada no início do processo.
Entre os réus estão empresários, um ex-deputado federal e sua assessora parlamentar. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), autor da ação, o esquema Máfia das Sanguessugas era executado por integrantes de uma quadrilha que atuava em âmbito nacional supostamente sob comando do empresário Luiz Antônio Vedoin, de Cuiabá (MT). A trama funcionava por meio do desvio de verbas de emendas parlamentares que seriam destinadas à compra de ambulâncias e materiais hospitalares e era dividido em etapas.
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