Delcídio defende adiamento de votação de reajuste dos servidores do Judiciário
Segundo ele, é melhor se chegar a um acordo entre o governo e o Supremo Tribunal Federal (STF) do que os senadores aprovarem uma proposta que tem "grande possibilidade" de veto da presidente Dilma Rousseff. "A preocupação é que, a partir do momento em que esse texto seja vetado, as negociações venham a zero de novo", disse Delcídio Amaral. "O que estamos propondo aqui é uma coisa sensata e com condições de cumprir", afirmou.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que é mais "inteligente" e por "economia processual" aguardar um acordo entre as partes. Mas não quis se posicionar sobre o mérito da proposta. O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, e o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, sugeriram adiar a votação do projeto que conceede reajuste aos servidores do Poder Judiciário.
Delcídio disse que Lewandowski enviou um ofício ao Senado para dizer que o Poder Judiciário está "ultimando" a apresentação de uma contraproposta para a categoria com a área econômica do governo. Já Dyogo Oliveira, segundo o petista, pede o adiamento da apreciação do projeto em razão das negociações.
O projeto que está na pauta prevê um aumento médio de 59,49% para os servidores e pode causar um impacto de R$ 1,5 bilhão nas contas do governo só este ano. A cúpula do STF rejeitou a contraproposta que também foi apresentada aos servidores do Executivo Federal. O governo propôs um reajuste de 21,3%, dividido em parcelas de 5,5% em 2016, 5,0% em 2017, 4,8% em 2018 e 4,5% em 2019.
Segundo Delcídio, a nova proposta do STF que está sendo fechada será "diferenciada". "As negociações estão avançando para um desfecho positivo", avaliou.
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