Obama telefona pra Putin para discutir Ucrânia
NOVA YORK, 7 FEV (ANSA) - O presidente dos Estados Unidos (EUA), Barack Obama, telefonou para seu colega russo Vladimir Putin para discutir a crise na Ucrânia, informou na noite de ontem (6) a Casa Branca.
Obama afirmou que as ações de Moscou "violam a soberania" da Ucrânia e a sua integridade "territorial", ações que levaram os EUA "a tomar vários passos em resposta, em coordenação com os nossos parceiros europeus".
"Existe uma forma para resolver a situação com meios diplomáticos, para ir encontro com os interesses da Rússia, do povo ucraniano e da comunidade internacional", afirmou o presidente norte-americano.
Por sua vez, Putin recordou "a importância das relações russo-americanas para garantir a estabilidade e a segurança no mundo", informou o Kremlin em uma nota.
"Estas relações não devem ser sacrificadas por problemas internacionais isolados, ainda que muito importantes", afirmou ele.
Insistindo no diálogo para resolver a crise na Ucrânia, Obama disse que o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, "continuará as discussões com o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, o governo ucraniano e outros parceiros internacionais".
Ao anunciar as sanções, o presidente dos EUA afirmou que se trata de medidas que "continuam os nossos esforços para impor um custo à Rússia e aos responsáveis pela situação na [República Autônoma] da Crimeia".
Ontem (6), o Parlamento da Crimeia aprovou por unanimidade a adesão à Rússia e anunciou a realização da um referendo no próximo dia 16, para a população decidir sobre o futuro da República Autônoma, ações que violam a lei internacional e não respeita a Constituição do país, segundo Obama. Viktor Yanukovich Ainda nesta sexta-feira (7) o jornal russo Mosckovski Komsomolets, informou que o presidente ucraniano deposto, Viktor Yanukovich está internado em uma clínica em Moscou em graves condições de saúde após sofrer um infarto. A informação ainda não teve confirmação oficial.
Por sua vez, as autoridades ucranianas solicitaram à Interpol, a prisão internacional contra Yanukovich com finalidade de extradição seguido de um mandado de prisão nacional. O pedido de prisão internacional é difundido em 190 países.
O presidente deposto é acusado pelas autoridades ucranianas de "abuso de poder e homicídio". O pedido de Kiev está sendo analisado pela Interpol. A crise na região começou em novembro do ano passado quando Yakunovich se negou a assinar um acordo de livre comércio com a União Europeia para se aproximar do governo russo.(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Obama afirmou que as ações de Moscou "violam a soberania" da Ucrânia e a sua integridade "territorial", ações que levaram os EUA "a tomar vários passos em resposta, em coordenação com os nossos parceiros europeus".
"Existe uma forma para resolver a situação com meios diplomáticos, para ir encontro com os interesses da Rússia, do povo ucraniano e da comunidade internacional", afirmou o presidente norte-americano.
Por sua vez, Putin recordou "a importância das relações russo-americanas para garantir a estabilidade e a segurança no mundo", informou o Kremlin em uma nota.
"Estas relações não devem ser sacrificadas por problemas internacionais isolados, ainda que muito importantes", afirmou ele.
Insistindo no diálogo para resolver a crise na Ucrânia, Obama disse que o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, "continuará as discussões com o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, o governo ucraniano e outros parceiros internacionais".
Ao anunciar as sanções, o presidente dos EUA afirmou que se trata de medidas que "continuam os nossos esforços para impor um custo à Rússia e aos responsáveis pela situação na [República Autônoma] da Crimeia".
Ontem (6), o Parlamento da Crimeia aprovou por unanimidade a adesão à Rússia e anunciou a realização da um referendo no próximo dia 16, para a população decidir sobre o futuro da República Autônoma, ações que violam a lei internacional e não respeita a Constituição do país, segundo Obama. Viktor Yanukovich Ainda nesta sexta-feira (7) o jornal russo Mosckovski Komsomolets, informou que o presidente ucraniano deposto, Viktor Yanukovich está internado em uma clínica em Moscou em graves condições de saúde após sofrer um infarto. A informação ainda não teve confirmação oficial.
Por sua vez, as autoridades ucranianas solicitaram à Interpol, a prisão internacional contra Yanukovich com finalidade de extradição seguido de um mandado de prisão nacional. O pedido de prisão internacional é difundido em 190 países.
O presidente deposto é acusado pelas autoridades ucranianas de "abuso de poder e homicídio". O pedido de Kiev está sendo analisado pela Interpol. A crise na região começou em novembro do ano passado quando Yakunovich se negou a assinar um acordo de livre comércio com a União Europeia para se aproximar do governo russo.(ANSA)