Em Via Crucis, Igreja pede perdão por abusos
ROMA, 3 ABR (ANSA) - O papa Francisco comandou nesta sexta-feira (3) no Coliseu de Roma o tradicional rito da Via Crucis. Essa foi a terceira vez que Jorge Bergoglio realizou a celebração desde o início do seu Pontificado. Desta vez, a procissão foi marcada por um pedido de desculpas da Igreja às vítimas de abuso sexual por parte do clero. "Tu nos incita a pedir humildemente perdão a todos aqueles que sofreram esses ultrajes e a rezar para que finalmente desperte a consciência de quem escureceu o céu na vida dessas pessoas", diz a meditação lida durante a 10ª estação do ritual.
Preparado pelo bispo emérito de Novara, Renato Corti, o trecho faz referência a uma passagem anterior, que menciona "situações tremendas" como a dos "garotos e adolescentes derrubados de si mesmos, feridos em sua intimidade e barbaramente profanados". Mas a homilia não se restringia às vítimas de pedofilia dentro da Igreja, e sim também às crianças afetadas pelo tráfico de seres humanos, que se tornam soldados ou que trabalham em condições de escravidão.
Na estação seguinte, a meditação questionou quando seria abolida a pena de morte, ainda adotada em vários países, e quando seriam encerradas todas as formas de tortura e "supressão violenta de pessoas inocentes".
No fim da procissão, Francisco fez um rápido discurso e lembrou dos "irmãos perseguidos, enforcados e crucificados" por causa de sua fé, uma clara referência ao atentado que deixou 148 mortos no Quênia.
Entre os indivíduos que levaram a cruz na celebração deste ano estiveram duas crianças brasileiras, Rafaela e Vitor, adotadas por um casal de italianos, Palma e Francesco Serra. Além deles, também participaram duas freiras iraquianas e pessoas provenientes de Síria, Nigéria, Egito e China. (ANSA) http://www.papafrancesconewsapp.com/por/Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Preparado pelo bispo emérito de Novara, Renato Corti, o trecho faz referência a uma passagem anterior, que menciona "situações tremendas" como a dos "garotos e adolescentes derrubados de si mesmos, feridos em sua intimidade e barbaramente profanados". Mas a homilia não se restringia às vítimas de pedofilia dentro da Igreja, e sim também às crianças afetadas pelo tráfico de seres humanos, que se tornam soldados ou que trabalham em condições de escravidão.
Na estação seguinte, a meditação questionou quando seria abolida a pena de morte, ainda adotada em vários países, e quando seriam encerradas todas as formas de tortura e "supressão violenta de pessoas inocentes".
No fim da procissão, Francisco fez um rápido discurso e lembrou dos "irmãos perseguidos, enforcados e crucificados" por causa de sua fé, uma clara referência ao atentado que deixou 148 mortos no Quênia.
Entre os indivíduos que levaram a cruz na celebração deste ano estiveram duas crianças brasileiras, Rafaela e Vitor, adotadas por um casal de italianos, Palma e Francesco Serra. Além deles, também participaram duas freiras iraquianas e pessoas provenientes de Síria, Nigéria, Egito e China. (ANSA) http://www.papafrancesconewsapp.com/por/
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