Líder se destacou por superar opressão com pouco derramamento de sangue
O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, que morreu nesta quinta-feira, destacou-se da maioria dos demais líderes globais por ter suportado a opressão com pouco rancor, e por ter vencido seus opressores com tão pouco derramamento de sangue.
Em 1994, após ficar detido por quase 30 anos na África do Sul, ele se tornou o primeiro presidente negro do país, ajudando a substitutir o regime segregacionista do apartheid por uma democracia multirracial.
Mandela nasceu em 1918 e se formou em advocacia em 1952. Com seu amigo e aliado Oliver Tambo, se tornou ativista contra o apartheid e lançou uma campanha de sabotagem ao Estado.
Foi preso, acusado de conspiração contra o governo, e sentenciado à prisão perpétua.
Em 1990, porém, o presidente branco FW de Klerk anunciou o fim do veto ao partido de Mandela, o Congresso Nacional Africano. E Mandela, após 27 anos detido, voltou à liberdade.
As primeiras eleições multirraciais da África do Sul deram vitória ao CNA, e Mandela liderou o país até 1997.
Depois disso, continuou sendo um ícone para milhões ao redor do mundo.
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