Abbas promete esclarecer causas da morte de Arafat 8 anos depois
Jerusalém, 11 nov (EFE).- O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, prometeu neste domingo fazer o possível para esclarecer as causas da morte do ex-líder palestino Yasser Arafat, ocorrida há oito anos.
"Estamos trabalhando em colaboração com especialistas russos e suíços e com investigadores franceses para encontrar dados que revelem os motivos da morte de Arafat", declarou Abbas hoje em Ramala durante uma cerimônia em lembrança ao histórico dirigente palestino, informou a agência palestina "Wafa".
Abbas lembrou a figura de Arafat e ressaltou que o ex-líder era consciente da importância da unidade do povo palestino sob uma mesma liderança.
As autoridades palestinas aceitaram exumar o cadáver de Arafat depois que a cadeia "Al Jazeera" divulgasse uma reportagem exclusiva sobre sua morte, a qual concluía que o mesmo poderia ter morrido envenenado com polônio 210, uma substância altamente radioativa achada em seus objetos pessoais.
As análises foram realizadas por uma equipe de analistas suíços do Instituto de Radiação Física de Lausanne, os quais também foram convidados pela Autoridade Palestina a participar de uma eventual exumação.
No final de agosto, a justiça francesa abriu uma investigação sobre a morte de Arafat, em um hospital dos arredores de Paris, após a denúncia apresentada por sua viúva perante as suspeitas de que o ex-líder palestino pudesse ter sido envenenado.
Os rumores de seu suposto envenenamento existiam desde que o líder palestino abandonou a Muqata de Ramala com direção a Paris em novembro de 2004, onde faleceu pouco depois.
Israel negou as alegações que Arafat morreu envenenado, passando a considerar essa possibilidade como um complô para tratar de envolver seus serviços secretos em sua morte.
"Estamos trabalhando em colaboração com especialistas russos e suíços e com investigadores franceses para encontrar dados que revelem os motivos da morte de Arafat", declarou Abbas hoje em Ramala durante uma cerimônia em lembrança ao histórico dirigente palestino, informou a agência palestina "Wafa".
Abbas lembrou a figura de Arafat e ressaltou que o ex-líder era consciente da importância da unidade do povo palestino sob uma mesma liderança.
As autoridades palestinas aceitaram exumar o cadáver de Arafat depois que a cadeia "Al Jazeera" divulgasse uma reportagem exclusiva sobre sua morte, a qual concluía que o mesmo poderia ter morrido envenenado com polônio 210, uma substância altamente radioativa achada em seus objetos pessoais.
As análises foram realizadas por uma equipe de analistas suíços do Instituto de Radiação Física de Lausanne, os quais também foram convidados pela Autoridade Palestina a participar de uma eventual exumação.
No final de agosto, a justiça francesa abriu uma investigação sobre a morte de Arafat, em um hospital dos arredores de Paris, após a denúncia apresentada por sua viúva perante as suspeitas de que o ex-líder palestino pudesse ter sido envenenado.
Os rumores de seu suposto envenenamento existiam desde que o líder palestino abandonou a Muqata de Ramala com direção a Paris em novembro de 2004, onde faleceu pouco depois.
Israel negou as alegações que Arafat morreu envenenado, passando a considerar essa possibilidade como um complô para tratar de envolver seus serviços secretos em sua morte.
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