Vai a 11 o número de mulheres mortas após cirurgia de esterilização na Índia
Nova Délhi, 12 nov (EFE).- O número de mulheres mortas depois que passaram por cirurgias de esterilização em um acampamento de planejamento familiar governamental no centro da Índia aumentou nesta quarta-feira para 11, informou à Agência Efe uma fonte oficial.
Nas últimas horas ocorreram três novas mortes, que se somam às outras oito registradas desde a segunda-feira no estado de Chhattisgarh, segundo o diretor adjunto do Departamento Estatal de Saúde e Bem-Estar Familiar, Amar Singh Thakur.
Thakur relatou que cerca de 70 mulheres permanecem internadas das 83 que foram operadas e submetidas a uma esterilização em massa no sábado, como parte de uma campanha voluntária promovida pelo governo para auxiliar o planejamento familiar em áreas mais pobres.
O diretor afirmou que o motivo das mortes ainda é desconhecido, mas que poderia ser choque séptico, o que se saberá quando forem concluídas as autópsias.
As mulheres receberam 1,4 mil rúpias (US$ 22 dólares) para se submeterem à esterilização e suas mortes provocaram ontem protestos devido à aparente negligência médica.
De acordo com o jornal "The Indian Express", um médico fez as 83 esterilizações com um único instrumento em 4 horas, num hospital que estava fechado há um ano.
O governo local criou um comitê de investigação, suspendeu quatro funcionários de Saúde e anunciou compensações de 200 mil rúpias (US$ 3.267) para as famílias das mulheres mortas e 50 mil rúpias (US$ 816) para as que estão em estado crítico.
As autoridades de saúde da Índia realizam campanhas regulares de esterilização voluntária e remunerada para conter o crescimento demográfico.
As mortes nessas campanhas não são uma novidade no país.
De acordo com dados do parlamento divulgados pelo jornal "Hindustan Times", 1.434 mulheres morreram entre 2003 e 2012 após passarem por cirurgias desse tipo.
A Índia é o segundo país mais populoso do mundo depois da China, com cerca de 1,25 bilhão de habitantes.
Nas últimas horas ocorreram três novas mortes, que se somam às outras oito registradas desde a segunda-feira no estado de Chhattisgarh, segundo o diretor adjunto do Departamento Estatal de Saúde e Bem-Estar Familiar, Amar Singh Thakur.
Thakur relatou que cerca de 70 mulheres permanecem internadas das 83 que foram operadas e submetidas a uma esterilização em massa no sábado, como parte de uma campanha voluntária promovida pelo governo para auxiliar o planejamento familiar em áreas mais pobres.
O diretor afirmou que o motivo das mortes ainda é desconhecido, mas que poderia ser choque séptico, o que se saberá quando forem concluídas as autópsias.
As mulheres receberam 1,4 mil rúpias (US$ 22 dólares) para se submeterem à esterilização e suas mortes provocaram ontem protestos devido à aparente negligência médica.
De acordo com o jornal "The Indian Express", um médico fez as 83 esterilizações com um único instrumento em 4 horas, num hospital que estava fechado há um ano.
O governo local criou um comitê de investigação, suspendeu quatro funcionários de Saúde e anunciou compensações de 200 mil rúpias (US$ 3.267) para as famílias das mulheres mortas e 50 mil rúpias (US$ 816) para as que estão em estado crítico.
As autoridades de saúde da Índia realizam campanhas regulares de esterilização voluntária e remunerada para conter o crescimento demográfico.
As mortes nessas campanhas não são uma novidade no país.
De acordo com dados do parlamento divulgados pelo jornal "Hindustan Times", 1.434 mulheres morreram entre 2003 e 2012 após passarem por cirurgias desse tipo.
A Índia é o segundo país mais populoso do mundo depois da China, com cerca de 1,25 bilhão de habitantes.
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