Ban diz que situação em Gaza é "crítica" e questiona resposta de Israel
Nações Unidas, 28 jul (EFE).- O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou nesta segunda-feira que a situação na Faixa de Gaza é "crítica" e acusou Israel de realizar uma operação muito dura no território.
"Os números de vítimas e de danos colocam sérias dúvidas sobre a proporcionalidade" da atuação armada de Israel, disse Ban em declarações aos jornalistas na sede das Nações Unidas.
O diplomata sul-coreano, que também denunciou os ataques do Hamas sobre território israelense, exigiu que os dois lados em conflito demonstrem "humanidade" e parem com a escalada de violência.
Ban, que voltou a Nova York após uma viagem pelo Oriente Médio, alertou para a tragédia vivida pelos palestinos em Gaza, onde mais de mil pessoas já morreram desde o início da operação israelense, a maioria civis.
"O povo de Gaza não tem para onde fugir. Estão presos e sitiados", denunciou o secretário-geral da ONU. Segundo Ban, toda a região é uma "área civil" e "todas as casas, escolas, refúgios se transforam em alvo".
O diplomata afirmou que mais de 173 mil moradores de Gaza buscaram refúgio em instalações da missão da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA), o que representa 10% da população local.
"Repito minha chamada para que Israel e todas as partes assegurem a segurança destes lugares", disse.
Neste sentido, Ban considerou necessário estabelecer a responsabilidade do ataque perpetrado contra uma escola da UNRWA em Beit Hanoun, no norte de Gaza, e garantiu que quem praticou a ação deverá responder por esse "degradante crime".
O secretário-geral da ONU voltou a repetir sua chamada em favor de um cessar-fogo durável e assegurou que tudo depende da "vontade política" das duas partes.
"Precisam mostrar sua humanidade como líderes, tanto israelenses e palestinos", disse Ban.
"Os números de vítimas e de danos colocam sérias dúvidas sobre a proporcionalidade" da atuação armada de Israel, disse Ban em declarações aos jornalistas na sede das Nações Unidas.
O diplomata sul-coreano, que também denunciou os ataques do Hamas sobre território israelense, exigiu que os dois lados em conflito demonstrem "humanidade" e parem com a escalada de violência.
Ban, que voltou a Nova York após uma viagem pelo Oriente Médio, alertou para a tragédia vivida pelos palestinos em Gaza, onde mais de mil pessoas já morreram desde o início da operação israelense, a maioria civis.
"O povo de Gaza não tem para onde fugir. Estão presos e sitiados", denunciou o secretário-geral da ONU. Segundo Ban, toda a região é uma "área civil" e "todas as casas, escolas, refúgios se transforam em alvo".
O diplomata afirmou que mais de 173 mil moradores de Gaza buscaram refúgio em instalações da missão da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA), o que representa 10% da população local.
"Repito minha chamada para que Israel e todas as partes assegurem a segurança destes lugares", disse.
Neste sentido, Ban considerou necessário estabelecer a responsabilidade do ataque perpetrado contra uma escola da UNRWA em Beit Hanoun, no norte de Gaza, e garantiu que quem praticou a ação deverá responder por esse "degradante crime".
O secretário-geral da ONU voltou a repetir sua chamada em favor de um cessar-fogo durável e assegurou que tudo depende da "vontade política" das duas partes.
"Precisam mostrar sua humanidade como líderes, tanto israelenses e palestinos", disse Ban.
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