Egito lamenta violação da trégua e bombardeios entre Israel e Gaza
Cairo, 20 ago (EFE).- O governo do Egito expressou nesta quarta-feira sua "grande decepção" pela violação da trégua em Gaza e o reatamento dos bombardeios entre Israel e os palestinos, após o fracasso ontem das negociações entre ambas as partes no Cairo.
Em comunicado, o Ministério egípcio de Relações Exteriores advertiu que "a continuidade da violência causará inevitavelmente mais vítimas, já que as consequências da crise afetarão civis inocentes".
E lembrou que "em consonância com a responsabilidade que o Egito tem e em reconhecimento da importância de construir sobre o que foi conquistado até agora nas negociações indiretas, o Cairo prossegue com seus contatos com ambas as partes para que retomem o cessar-fogo".
Nessa linha, encorajou Israel e o Hamas a continuarem a participar de maneira "positiva" nas negociações para chegar a um acordo que garanta um cessar-fogo permanente e realize o desejo do povo palestino, especialmente no que se refere à abertura das passagens fronteiriças e a reconstrução de Gaza.
Ontem à noite, o chefe da equipe negociadora palestino no Cairo, Azzam al Ahmad, anunciou que as conversas fracassaram e que sua missão deixaria Egito, país que está exercendo o papel de mediador.
Depois de expirar à 0h (local, 18h em Brasília) a trégua de 24 horas estipulada, Ahmed confirmou aos jornalistas que as negociações pararam e responsabilizou Israel.
"Israel tomou a decisão de fazer com que as conversas fracassassem", afirmou Ahmed antes de deixar a capital egípcia.
Mais de dois mil palestinos, 75% deles civis, 64 soldados israelenses, um civil israelense, um beduíno e um trabalhador asiático morreram desde o início da ofensiva israelense em Gaza, em julho.
Em comunicado, o Ministério egípcio de Relações Exteriores advertiu que "a continuidade da violência causará inevitavelmente mais vítimas, já que as consequências da crise afetarão civis inocentes".
E lembrou que "em consonância com a responsabilidade que o Egito tem e em reconhecimento da importância de construir sobre o que foi conquistado até agora nas negociações indiretas, o Cairo prossegue com seus contatos com ambas as partes para que retomem o cessar-fogo".
Nessa linha, encorajou Israel e o Hamas a continuarem a participar de maneira "positiva" nas negociações para chegar a um acordo que garanta um cessar-fogo permanente e realize o desejo do povo palestino, especialmente no que se refere à abertura das passagens fronteiriças e a reconstrução de Gaza.
Ontem à noite, o chefe da equipe negociadora palestino no Cairo, Azzam al Ahmad, anunciou que as conversas fracassaram e que sua missão deixaria Egito, país que está exercendo o papel de mediador.
Depois de expirar à 0h (local, 18h em Brasília) a trégua de 24 horas estipulada, Ahmed confirmou aos jornalistas que as negociações pararam e responsabilizou Israel.
"Israel tomou a decisão de fazer com que as conversas fracassassem", afirmou Ahmed antes de deixar a capital egípcia.
Mais de dois mil palestinos, 75% deles civis, 64 soldados israelenses, um civil israelense, um beduíno e um trabalhador asiático morreram desde o início da ofensiva israelense em Gaza, em julho.
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