Atentado contra consulado americano no Iraque mata 3 pessoas
Pelo menos três pessoas morreram e quatro ficaram feridas nesta sexta-feira (17) em um ataque suicida com carro-bomba contra o consulado dos Estados Unidos na cidade de Erbil, capital da região autônoma do Curdistão iraquiano.
Jalal Habib, vereador da região de Ainkaua, onde fica o consulado, explicou à Agência Efe que as forças de segurança que protegiam a sede diplomática abriram fogo contra o suicida e conseguiram impedir que batesse o carro contra o complexo.
Dois dos feridos são membros das forças de segurança, segundo Habib, que não informou a identidade das outras vítimas.
Uma fonte de segurança assegurou à Efe que não há americanos entre as vítimas e que um dos mortos é de nacionalidade turca.
Um prédio próximo onde vivem diplomatas americanos não foi afetado pela explosão, que causou danos materiais em lojas e casas dos arredores.
O veículo explodiu perto do consulado --que estava fechado por hoje ser sexta-feira-- e da delegacia da região de Ainkaua, de onde se elevaram grandes colunas de fumaça.
As forças de segurança se deslocaram para o local do atentado e fecharam os acessos à região.
O Curdistão iraquiano permaneceu em geral a salvo da violência que afeta outras partes do país, já que não foram registrados atentados em nenhuma de suas três províncias.
Em novembro do ano passado, quatro pessoas morreram em um ataque suicida em frente à sede do governo de Erbil, que foi reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico.
Em outro atentado isolado, ocorrido no final de setembro de 2013, seis civis morreram e 42 ficaram feridos após a explosão de um carro-bomba perto das sedes dos serviços secretos curdo-iraquianos em Erbil.
As tropas curdas ou "peshmergas" enfrentam atualmente o EI, que em junho de 2014 assumiu o controle de amplas regiões do território iraquiano vizinhas do Curdistão.
O primeiro-ministro iraquiano, Haidar al Abadi, assegurou em Erbil no dia 6 de abril que vai coordenar com as autoridades curdas o lançamento de uma ofensiva e expulsar o EI da província de Ninawa (norte).
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