Cameron mantém ministros de Economia, Interior, Defesa e Exteriores
Londres, 8 mai (EFE).- O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, anunciou nesta sexta-feira, após ganhar a eleição ontem, que seus ministros de Economia, Interior, Defesa e Relações Exteriores continuarão no cargo em seu novo governo.
George Osborne se manterá à frente da área econômica, Theresa May no Interior; Michael Fallon na Defesa, e Philip Hammond Exteriores, informou Cameron pouco após ter conquistado ampla maioria nas urnas.
O primeiro-ministro e líder do Partido Conservador nomeou Osborne primeiro-secretário de Estado, um cargo simbólico que até agora era ocupado pelo ex-ministro das Relações Exteriores William Hague e que é equivalente ao cargo de vice-primeiro-ministro.
Os três ministros, que formam o núcleo principal do Executivo conservador, chegaram no início da tarde ao número 10 de Downing Street, residência e escritório oficial do primeiro- ministro, minutos antes de serem confirmados nos cargos.
Com a nomeação de Osborne, Cameron voltou a demonstrar sua confiança no ministro que conduziu a recuperação econômica do Reino Unido na última legislatura.
Sob a direção de Osborne, o Reino Unido reduziu seu déficit fiscal à metade em cinco anos, para os atuais 4,8% do Produto Interno Bruto (PIB).
O Reino Unido prevê crescimento de 2,5% em 2015, números que permitiram a Cameron centrar sua campanha eleitoral no programa econômico, uma estratégia que funcionou, já que obteve 331 cadeiras parlamentares, cinco acima da maioria absoluta.
Cameron mantém Mai em seu posto, que liderou a luta contra o auge do extremismo religioso no Reino Unido.
Nos últimos meses, cerca de 500 cidadãos britânicos deixaram o país para se unir a grupos jihadistas no Oriente Médio, situação que representa um risco para a segurança nacional diante da possibilidade de retornarem ao Reino Unido dispostos a cometer atentados.
Ano passado, Mai patrocinou uma lei para impedir o retorno desses extremistas e que deu poder à polícia para confiscar passaportes de pessoas suspeitas de quererem sair do país para se unirem a radicais.
Com Hammond, que em julho de 2014 passou do Ministério da Defesa ao das Relações Exteriores para substituir Hague, Cameron manteve à frente da diplomacia britânica um homem considerado eurocético no Partido Conservador.
Hammond dirigirá as negociações com Bruxelas para tentar redesenhar as relações com a União Europeia (UE) antes de convocar um referendo sobre a saída ou permanência do Reino Unido do bloco europeu, como Cameron havia prometido durante a campanha.
Fallon, que substituiu Hammond na Defesa em julho de 2014, comandou o fim da missão de combate das tropas britânicas no Afeganistão.
O ministro da Defesa liderou, além disso, a contribuição britânica aos bombardeios americanos contra posições do Estado Islâmico (EI) na Síria.
George Osborne se manterá à frente da área econômica, Theresa May no Interior; Michael Fallon na Defesa, e Philip Hammond Exteriores, informou Cameron pouco após ter conquistado ampla maioria nas urnas.
O primeiro-ministro e líder do Partido Conservador nomeou Osborne primeiro-secretário de Estado, um cargo simbólico que até agora era ocupado pelo ex-ministro das Relações Exteriores William Hague e que é equivalente ao cargo de vice-primeiro-ministro.
Os três ministros, que formam o núcleo principal do Executivo conservador, chegaram no início da tarde ao número 10 de Downing Street, residência e escritório oficial do primeiro- ministro, minutos antes de serem confirmados nos cargos.
Com a nomeação de Osborne, Cameron voltou a demonstrar sua confiança no ministro que conduziu a recuperação econômica do Reino Unido na última legislatura.
Sob a direção de Osborne, o Reino Unido reduziu seu déficit fiscal à metade em cinco anos, para os atuais 4,8% do Produto Interno Bruto (PIB).
O Reino Unido prevê crescimento de 2,5% em 2015, números que permitiram a Cameron centrar sua campanha eleitoral no programa econômico, uma estratégia que funcionou, já que obteve 331 cadeiras parlamentares, cinco acima da maioria absoluta.
Cameron mantém Mai em seu posto, que liderou a luta contra o auge do extremismo religioso no Reino Unido.
Nos últimos meses, cerca de 500 cidadãos britânicos deixaram o país para se unir a grupos jihadistas no Oriente Médio, situação que representa um risco para a segurança nacional diante da possibilidade de retornarem ao Reino Unido dispostos a cometer atentados.
Ano passado, Mai patrocinou uma lei para impedir o retorno desses extremistas e que deu poder à polícia para confiscar passaportes de pessoas suspeitas de quererem sair do país para se unirem a radicais.
Com Hammond, que em julho de 2014 passou do Ministério da Defesa ao das Relações Exteriores para substituir Hague, Cameron manteve à frente da diplomacia britânica um homem considerado eurocético no Partido Conservador.
Hammond dirigirá as negociações com Bruxelas para tentar redesenhar as relações com a União Europeia (UE) antes de convocar um referendo sobre a saída ou permanência do Reino Unido do bloco europeu, como Cameron havia prometido durante a campanha.
Fallon, que substituiu Hammond na Defesa em julho de 2014, comandou o fim da missão de combate das tropas britânicas no Afeganistão.
O ministro da Defesa liderou, além disso, a contribuição britânica aos bombardeios americanos contra posições do Estado Islâmico (EI) na Síria.
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