Pequenos incêndios e explosões dificultam resgate na tragédia de Tianjin
Pequim, 14 ago (EFE).- Os vários pequenos incêndios e as leves explosões que seguem ocorrendo no armazém que explodiu na quarta-feira na cidade de Tianjin, no nordeste da China, dificultam os trabalhos de busca e resgate na tragédia.
A constatação foi feita nesta sexta-feira pelo diretor do Departamento de Bombeiros de Tianjin, Zhou Tian, em entrevista coletiva na qual se manteve a apuração de vítimas em 50 mortos e mais de 700 feridos, dos quais 70 se encontram em estado grave.
Um bombeiro de 19 anos foi resgatado hoje dos escombros do armazém onde aconteceram duas grandes explosões na noite de quarta, enquanto outros 18 permanecem desaparecidos, segundo o Ministério da Segurança Pública da China.
Além disso, 6.000 moradores da região foram evacuados e hospedados temporariamente em escolas, de acordo com as autoridades locais.
"No lugar ainda ocorrem leves explosões", disse o diretor do Departamento de Bombeiros de Tianjin.
"Como ainda há produtos químicos indeterminados, podem explodir ou queimar-se em qualquer momento, portanto é difícil limpar e controlar a área", acrescentou Zhou.
O perímetro ao redor do terminal de contêineres onde ocorreram as explosões se encontra fechado por precaução.
Analistas e funcionários declararam na entrevista coletiva que não foi possível confirmar ainda a quantidade nem a composição dos produtos químicos que se encontravam no armazém, embora se saiba que alguns deles eram inflamáveis.
O armazém alojava os contêineres de forma temporária, um máximo de 40 dias, e depois eram transferidos a outra instalação, disse Gao Huaiyou, subdiretor do escritório de segurança laboral de Tianjin, na entrevista coletiva.
As autoridades estão recebendo informação sobre os produtos que estavam armazenados através dos trabalhadores, já que, segundo assinalaram, os documentos que incluíam os detalhes técnicos estavam nos escritórios, que também foram danificados no incidente.
Enquanto isso, uma equipe de especialistas em química do exército chinês se deslocou ao local para investigar a composição dos produtos químicos que explodiram.
As explosões aconteceram após um incêndio no armazém e um dos bombeiros que ficou ferido ao apagar esse incêndio relatou à revista chinesa "Southern Weekly" que ninguém lhes avisou que dentro havia produtos químicos perigosos que deviam permanecer isolados da água. EFE
avc/rsd
A constatação foi feita nesta sexta-feira pelo diretor do Departamento de Bombeiros de Tianjin, Zhou Tian, em entrevista coletiva na qual se manteve a apuração de vítimas em 50 mortos e mais de 700 feridos, dos quais 70 se encontram em estado grave.
Um bombeiro de 19 anos foi resgatado hoje dos escombros do armazém onde aconteceram duas grandes explosões na noite de quarta, enquanto outros 18 permanecem desaparecidos, segundo o Ministério da Segurança Pública da China.
Além disso, 6.000 moradores da região foram evacuados e hospedados temporariamente em escolas, de acordo com as autoridades locais.
"No lugar ainda ocorrem leves explosões", disse o diretor do Departamento de Bombeiros de Tianjin.
"Como ainda há produtos químicos indeterminados, podem explodir ou queimar-se em qualquer momento, portanto é difícil limpar e controlar a área", acrescentou Zhou.
O perímetro ao redor do terminal de contêineres onde ocorreram as explosões se encontra fechado por precaução.
Analistas e funcionários declararam na entrevista coletiva que não foi possível confirmar ainda a quantidade nem a composição dos produtos químicos que se encontravam no armazém, embora se saiba que alguns deles eram inflamáveis.
O armazém alojava os contêineres de forma temporária, um máximo de 40 dias, e depois eram transferidos a outra instalação, disse Gao Huaiyou, subdiretor do escritório de segurança laboral de Tianjin, na entrevista coletiva.
As autoridades estão recebendo informação sobre os produtos que estavam armazenados através dos trabalhadores, já que, segundo assinalaram, os documentos que incluíam os detalhes técnicos estavam nos escritórios, que também foram danificados no incidente.
Enquanto isso, uma equipe de especialistas em química do exército chinês se deslocou ao local para investigar a composição dos produtos químicos que explodiram.
As explosões aconteceram após um incêndio no armazém e um dos bombeiros que ficou ferido ao apagar esse incêndio relatou à revista chinesa "Southern Weekly" que ninguém lhes avisou que dentro havia produtos químicos perigosos que deviam permanecer isolados da água. EFE
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