Coreia do Norte prepara ataque de artilharia na fronteira, segundo Seul
(Atualiza com simulação de bombardeio de caças da Coreia do Sul e dos EUA).
Seul, 22 ago (EFE).- A Coreia do Norte posicionou neste sábado baterias móveis de artilharia na fronteira com as quais poderia realizar um ataque aos alto-falantes sul-coreanos que emitem propaganda contra o regime de Kim Jong-un, informaram as forças armadas de Seul.
O Exército Popular norte-coreano "posicionou reboques de artilharia de 76,2 mm em algumas áreas da Zona Desmilitarizada, e também há movimentos de tropas de artilharia na retaguarda", declarou uma fonte militar à agência sul-coreana "Yonhap".
Para as forças armadas sul-coreanas, estes movimentos indicam que o país vizinho "está se preparando para um ataque", assinalou a mesma fonte, possivelmente contra os alto-falantes que a Coreia do Sul instalou na fronteira e que emitem propaganda contra o regime de Kim Jong-un.
Pyongyang reiterou desde quinta-feira seu ultimato a Seul, a quem ameaçou com ações militares se não desligar e retirar os alto-falantes da fronteira às 17h deste sábado (5h de Brasília).
A essa mesma o escritório presidencial da Coreia do Sul deve realizar uma sessão do Conselho de Segurança Nacional para debater as medidas a tomar no caso de uma agressão do Norte.
Os máximos responsáveis dos exércitos de Seul e Washington, por sua parte, tiveram uma conversa por telefone na qual decidiram contra-atacar com força se Pyongyang empreender uma ação militar.
O presidente do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, Martin Dempsey, e seu colega sul-coreano, o almirante Choi Yoon-hee, também se comprometeram a buscar medidas para "dissuadir a Coreia do Norte de criar ameaças adicionais", indicou uma fonte militar sul-coreana.
Além disso, as forças conjuntas de Coreia do Sul e EUA realizaram uma simulação de bombardeio em céu sul-coreano com oito aviões de combate, no que consideram uma advertência ao exército do país vizinho.
Quatro caças F-16 dos EUA e quatro F-15K da Coreia do Sul participaram do exercício com o objetivo de "mostrar (à Coreia do Norte) o poder militar das forças aéreas conjuntas", explicou um porta-voz do Estado-Maior Conjunto de Seul.
O regime de Kim aumentou hoje o tom de suas ameaças ao assegurar que suas tropas estão preparadas para uma "guerra total" caso a Coreia do Sul não cumpra o ultimato exigido.
Isto representa um novo avanço na escalada de tensão militar suscitada na quinta-feira com uma troca de tiros de artilharia na fronteira entre os dois países.
Norte e Sul permanecem tecnicamente enfrentados desde a Guerra da Coreia (1950-53), que finalizou com um armistício nunca substituído por um tratado de paz.
Por causa daquele conflito, os EUA mantém 28.500 tropas na Coreia do Sul e se comprometeram a defender seu aliado no caso de uma guerra com o país vizinho.
Seul, 22 ago (EFE).- A Coreia do Norte posicionou neste sábado baterias móveis de artilharia na fronteira com as quais poderia realizar um ataque aos alto-falantes sul-coreanos que emitem propaganda contra o regime de Kim Jong-un, informaram as forças armadas de Seul.
O Exército Popular norte-coreano "posicionou reboques de artilharia de 76,2 mm em algumas áreas da Zona Desmilitarizada, e também há movimentos de tropas de artilharia na retaguarda", declarou uma fonte militar à agência sul-coreana "Yonhap".
Para as forças armadas sul-coreanas, estes movimentos indicam que o país vizinho "está se preparando para um ataque", assinalou a mesma fonte, possivelmente contra os alto-falantes que a Coreia do Sul instalou na fronteira e que emitem propaganda contra o regime de Kim Jong-un.
Pyongyang reiterou desde quinta-feira seu ultimato a Seul, a quem ameaçou com ações militares se não desligar e retirar os alto-falantes da fronteira às 17h deste sábado (5h de Brasília).
A essa mesma o escritório presidencial da Coreia do Sul deve realizar uma sessão do Conselho de Segurança Nacional para debater as medidas a tomar no caso de uma agressão do Norte.
Os máximos responsáveis dos exércitos de Seul e Washington, por sua parte, tiveram uma conversa por telefone na qual decidiram contra-atacar com força se Pyongyang empreender uma ação militar.
O presidente do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, Martin Dempsey, e seu colega sul-coreano, o almirante Choi Yoon-hee, também se comprometeram a buscar medidas para "dissuadir a Coreia do Norte de criar ameaças adicionais", indicou uma fonte militar sul-coreana.
Além disso, as forças conjuntas de Coreia do Sul e EUA realizaram uma simulação de bombardeio em céu sul-coreano com oito aviões de combate, no que consideram uma advertência ao exército do país vizinho.
Quatro caças F-16 dos EUA e quatro F-15K da Coreia do Sul participaram do exercício com o objetivo de "mostrar (à Coreia do Norte) o poder militar das forças aéreas conjuntas", explicou um porta-voz do Estado-Maior Conjunto de Seul.
O regime de Kim aumentou hoje o tom de suas ameaças ao assegurar que suas tropas estão preparadas para uma "guerra total" caso a Coreia do Sul não cumpra o ultimato exigido.
Isto representa um novo avanço na escalada de tensão militar suscitada na quinta-feira com uma troca de tiros de artilharia na fronteira entre os dois países.
Norte e Sul permanecem tecnicamente enfrentados desde a Guerra da Coreia (1950-53), que finalizou com um armistício nunca substituído por um tratado de paz.
Por causa daquele conflito, os EUA mantém 28.500 tropas na Coreia do Sul e se comprometeram a defender seu aliado no caso de uma guerra com o país vizinho.
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