Juiz autoriza ordem de captura contra presidente da Guatemala
Cidade da Guatemala, 2 set (EFE).- Um juiz da Guatemala autorizou uma ordem de captura contra o presidente Otto Pérez Molina, acusado de liderar uma rede de corrupção no ente arrecadador de impostos do país.
A porta-voz do Ministério Público, Julia Barreira, explicou a jornalistas que a própria procuradoria fez esta solicitação, embora, por enquanto, não detalhou quando se "tornará efetiva".
A retirada da imunidade do presidente, aprovada ontem pelo Congresso, dava ao Ministério Público "liberdade absoluta" para proceder com as investigações sobre Pérez Molina, segundo explicou hoje mesmo a procuradora-geral da Guatemala, Thelma Aldana.
O general reformado perdeu seus privilégios após a votação unânime de 132 deputados presentes no Congresso, depois que a procuradoria e a Comissão Internacional Contra a Impunidade na Guatemala (CICIG) o acusaram de corrupção no último dia 21 de agosto.
De acordo com a investigação de mais de 18 meses de ambas entidades, Pérez Molina supostamente dirigia uma rede clandestina dentro da Superintendência de Administração Tributária (SAT), com a cumplicidade de pelo menos 28 pessoas.
Segundo a lei guatemalteca, as ordens de captura não podem ser executadas antes de 6h nem depois de 18h.
O advogado pessoal do presidente, César Calderón, declarou à Agência Efe que, para evitar que Pérez Molina seja levado "à força" pelas autoridades, irão de forma voluntária perante o juizado amanhã de manhã, embora não tenha especificado a hora.
O presidente, que tomou posse em 14 de janeiro de 2012 e se manteve fechado hoje na Casa Presidencial, apareceu pela última vez em público na segunda-feira e durante os últimos dois dias repetiu, sempre através de seu porta-voz, Jorge Ortega, que não renunciará. EFE
pp/rsd
A porta-voz do Ministério Público, Julia Barreira, explicou a jornalistas que a própria procuradoria fez esta solicitação, embora, por enquanto, não detalhou quando se "tornará efetiva".
A retirada da imunidade do presidente, aprovada ontem pelo Congresso, dava ao Ministério Público "liberdade absoluta" para proceder com as investigações sobre Pérez Molina, segundo explicou hoje mesmo a procuradora-geral da Guatemala, Thelma Aldana.
O general reformado perdeu seus privilégios após a votação unânime de 132 deputados presentes no Congresso, depois que a procuradoria e a Comissão Internacional Contra a Impunidade na Guatemala (CICIG) o acusaram de corrupção no último dia 21 de agosto.
De acordo com a investigação de mais de 18 meses de ambas entidades, Pérez Molina supostamente dirigia uma rede clandestina dentro da Superintendência de Administração Tributária (SAT), com a cumplicidade de pelo menos 28 pessoas.
Segundo a lei guatemalteca, as ordens de captura não podem ser executadas antes de 6h nem depois de 18h.
O advogado pessoal do presidente, César Calderón, declarou à Agência Efe que, para evitar que Pérez Molina seja levado "à força" pelas autoridades, irão de forma voluntária perante o juizado amanhã de manhã, embora não tenha especificado a hora.
O presidente, que tomou posse em 14 de janeiro de 2012 e se manteve fechado hoje na Casa Presidencial, apareceu pela última vez em público na segunda-feira e durante os últimos dois dias repetiu, sempre através de seu porta-voz, Jorge Ortega, que não renunciará. EFE
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