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Polícia localiza corpo da peregrina americana desaparecida

11/09/2015 19h27

Madri, 11 set (EFE).- O corpo da peregrina americana Denise Pikka Thiem foi localizado na tarde desta sexta-feira, conforme informaram à Agência Efe fontes da Polícia Nacional da Espanha, que evitaram dar detalhes por se tratar de um caso em segredo de justiça.

Fontes ligadas à investigação, por sua vez, disseram que o corpo foi encontrado na região de Astorga, onde desapareceu, em avançado estado de decomposição e ainda não foi identificado.

Ontem, as forças de segurança recomeçaram as buscas e trabalharam a partir de um mapa com pontos principais.

A americana, de 41 anos, desapareceu em Astorga, em 5 de abril quando fazia sozinha o Caminho de Santiago. Denise foi vista pela última vez em 5 de abril em Astorga. Ela teria dito que seguiria para a cidade de El Ganso, uma das etapas do Caminho.

Durante um mês, Denise fez a rota e seu percurso podia ser acompanhado através das fotos que ela postava nas redes sociais. A última foto foi tirada em 3 de abril em um lugar sem identificação, embora tenha aparecido em sua conta da rede social somente um dia depois.

As investigações esclareceram que a última vez em que ela sacou dinheiro de um caixa eletrônico foi em 1 de abril. O valor era de 50 euros (o equivalente a R$ 220). A última vez em que se comunicou com alguém foi no dia 4, quando falou com uma amiga através da internet.

Nesse mesmo dia, Denise deu entrada no Albergue de San Javier, próximo à Catedral de Santa María de Astorga. No dia seguinte, tomou café da manhã na cafeteria Gaudí, segundo o depoimento de vários peregrinos, e seu rastro foi perdido a partir da Igreja de Santa Marta, divisória à catedral.

A última mensagem que a peregrina postou na internet dizia que ela pretendia assistir a missa e dar sequência a uma etapa de 14 quilômetros até El Ganso.

O chefe do governo, Mariano Rajoy, tinha enviado uma carta de resposta ao senador americano John McCain, que ofereceu a cooperação do FBI para solucionar o caso. No texto, Rajoy dizia que havia várias linhas de investigação e garantia que o caso seria resolvido. EFE

gcf/cdr