Lula afirma que abertura de processo de impeachment de Dilma é "insanidade"
Rio de Janeiro, 3 dez (EFE).- O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva qualificou nesta quinta-feira como "uma insanidade" a decisão do decisão do presidente da Câmara do Deputados, Eduardo Cunha, de autorizar a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Em sua primeira declaração sobre a crise, Lula acusou Cunha de atuar motivado por interesses particulares, e não pelo bem do país.
"Me sinto indignado com que estão fazendo com o país. Cunha só está pensando nele. Não pensa no país, na economia. O Brasil não merece isso. É uma insanidade", disse Lula aos jornalistas após uma reunião a portas fechadas com o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, no Palácio Guanabara.
O ex-presidente comentou que a decisão de Cunha paralisará o país, dificultará ainda mais as relações entre Executivo e Legislativo e agravará a crise na economia.
"Não se pode permitir que essa loucura que o Eduardo Cunha fez demore muito. Tem que resolver logo", acrescentou.
De acordo com Lula, a abertura do processo de impeachment acontece justo no momento em que o governo de Dilma fazia esforços para alavancar a economia e quando discutia com o Congresso as reformas necessárias para incentivar o crescimento.
Lula declarou ainda que o julgamento político apenas dá uma oportunidade aos que "queriam um terceiro turno nas eleições", em referência aos setores da oposição que ainda não aceitaram a derrota nas eleições presidenciais do ano passado.
Apesar de não esclarecer quais seriam os motivos de Cunha, o ex-presidente comentou que o presidente da Câmara "não deveria colocar seus interesses pessoais na frente dos do país".
Na breve coletiva de imprensa, Lula também rebateu a declaração de Cunha na qual o presidente da Câmara afirmou que a presidente "mentiu à nação quando disse que não faria barganha" sobre o processo contra ele no Conselho de Ética.
De acordo com Cunha, Dilma chamou o deputado André Moura (PSC-SE), um dos aliados do presidente da Câmara, para propor que, em troca da aprovação da CPMF, o PT votasse a favor de Cunha no Conselho de Ética.
"Eu conheço a Dilma e acho muito difícil que ela faça barganha", concluiu Lula.
Em sua primeira declaração sobre a crise, Lula acusou Cunha de atuar motivado por interesses particulares, e não pelo bem do país.
"Me sinto indignado com que estão fazendo com o país. Cunha só está pensando nele. Não pensa no país, na economia. O Brasil não merece isso. É uma insanidade", disse Lula aos jornalistas após uma reunião a portas fechadas com o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, no Palácio Guanabara.
O ex-presidente comentou que a decisão de Cunha paralisará o país, dificultará ainda mais as relações entre Executivo e Legislativo e agravará a crise na economia.
"Não se pode permitir que essa loucura que o Eduardo Cunha fez demore muito. Tem que resolver logo", acrescentou.
De acordo com Lula, a abertura do processo de impeachment acontece justo no momento em que o governo de Dilma fazia esforços para alavancar a economia e quando discutia com o Congresso as reformas necessárias para incentivar o crescimento.
Lula declarou ainda que o julgamento político apenas dá uma oportunidade aos que "queriam um terceiro turno nas eleições", em referência aos setores da oposição que ainda não aceitaram a derrota nas eleições presidenciais do ano passado.
Apesar de não esclarecer quais seriam os motivos de Cunha, o ex-presidente comentou que o presidente da Câmara "não deveria colocar seus interesses pessoais na frente dos do país".
Na breve coletiva de imprensa, Lula também rebateu a declaração de Cunha na qual o presidente da Câmara afirmou que a presidente "mentiu à nação quando disse que não faria barganha" sobre o processo contra ele no Conselho de Ética.
De acordo com Cunha, Dilma chamou o deputado André Moura (PSC-SE), um dos aliados do presidente da Câmara, para propor que, em troca da aprovação da CPMF, o PT votasse a favor de Cunha no Conselho de Ética.
"Eu conheço a Dilma e acho muito difícil que ela faça barganha", concluiu Lula.
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