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Tribunal americano confirma pena de prisão para Steve Bannon, ex-assessor de Trump

Um tribunal federal de apelações dos Estados Unidos confirmou, nesta sexta-feira (10), uma pena de quatro meses de prisão por desacato ao Congresso por parte de Steve Bannon, influente ex-assessor de Donald Trump.

Bannon, de 70 anos, foi um dos cérebros da campanha que levou o republicano à Casa Branca em 2016. O ex-assessor havia sido condenado em 2022 a quatro meses de reclusão e desde então aguardava o julgamento do recurso em liberdade.

Nesta sexta-feira, um grupo de três juízes do Tribunal de Apelações do Circuito de Washington DC rejeitou as alegações de Bannon, mas deu sete dias para que ele recorresse ao plenário do tribunal.

O ex-assessor de Trump também poderia recorrer à Suprema Corte para evitar a prisão.

Bannon foi condenado por desacato ao Congresso após se recusar a testemunhar perante a comissão que investigava o ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio, realizado por apoiadores de Trump.

Outro assessor de Trump, Peter Navarro, foi condenado pelas mesmas acusações e começou a cumprir pena de quatro meses em março em uma prisão da Flórida.

Navarro, de 74 anos, é o assessor de alto escalão de Trump a passar algum tempo atrás das grades por ações relacionadas às últimas eleições, vencidas pelo democrata Joe Biden.

Após a campanha bem-sucedida de 2016, Bannon foi o principal estrategista político de Trump na Casa Branca durante os primeiros sete meses de sua administração e deixou o cargo devido a supostos conflitos com outros altos funcionários.

Em 2020, foi acusado de fraude e lavagem de dinheiro por desviar milhões de dólares de doadores que seriam destinados à construção de um muro entre Estados Unidos e México.

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O julgamento de Trump pela acusação de conspiração para alterar o resultado das eleições de 2020 deveria ter começado no dia 4 de março, mas foi suspenso enquanto a Suprema Corte decide se o ex-presidente tem ou não imunidade penal.

O magnata, de 77 anos, vai tentar uma "revanche" contra Biden nas eleições de novembro.

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