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Morrem pelo menos 24 pessoas por bombardeios e disparos em Aleppo

16/07/2016 07h25

Cairo, 16 jul (EFE).- Pelo menos 19 pessoas morreram na madrugada deste sábado por bombardeios de aviões e helicópteros de guerra desconhecidos na cidade de Aleppo, e cinco por disparos e a explosão de um bomba em Manbech, na província de Aleppo, ao nordeste do país.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou hoje que 11 civis, entre eles 4 menores e 4 mulheres, perderam a vida e vários ficaram feridos por ataques aéreos em zonas da parte antiga de Aleppo.

Além disso, vários bombardeios provocaram a morte de 7 pessoas no bairro de Fardus e de uma menina na zona de Al Maadi, também na cidade de Aleppo, capital da província homônima.

A ONG não excluiu a possibilidade de aumentar o número de vítimas mortais pela gravidade de alguns feridos.

Por outro lado, 2 crianças e 2 mulheres morreram por disparos de franco-atiradores em várias áreas de Manbech, e um homem morreu pela explosão de uma bomba nos arredores dessa população.

Enquanto isso, prosseguem os enfrentamentos entre as Forças da Síria Democrática (FSA), uma aliança curdo árabe, por um lado, e o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), pelo outro, no norte e oeste de Manbech.

Ontem à noite, o Observatório informou que as FSA conseguiram expulsar os combatentes do EI do hospital dessa cidade.

Por outro lado, a ONG precisou ontem à noite que mais de 200 civis, incluídos 57 menores e 37 mulheres, morreram pelos enfrentamentos, ataques aéreos da coalizão internacional, disparos e explosões de bombas entre em 31 de maio e ontem em Manbech.

Essa população é palco, desde 31 de maio, de uma ofensiva das FSD, respaldada pela coalizão internacional, que tenta arrebatar do EI o controle da cidade.

Enquanto isso, em Aleppo, facções armadas opositoras lançaram na terça-feira um ataque contra zonas em poder das autoridades, depois que o Exército interrompeu na semana passada a via principal de provisões aos distritos do leste da cidade, em poder dos rebeldes.

Esta escalada da violência na província de Aleppo coincide com uma trégua no país, iniciada no último dia 6 e que foi prorrogada na terça-feira pelo Exército por 72 horas.