Giro UOL traz os destaques da manhã desta sexta, 26/08, para você; ouça
Primeiro dia quente
O primeiro dia de julgamento da presidente afastada, Dilma Rousseff, foi marcado por bate-boca entre petistas e senadores pró-impeachment e discussões sobre o papel de testemunhas arroladas por cada lado. Uma das discussões aconteceu depois da senadora Gleisi Hoffman (PT-PR) questionar a moral do Senado para julgar Dilma. Ela foi repreendida pelo presidente do STF, o ministro Ricardo Lewandowski.
A sessão, iniciada às 9h33 de ontem, foi suspensa às 00h17 de hoje, depois de quase 15 horas de duração.
Pesquisa Datafolha
Na primeira pesquisa Datafolha depois do início oficial da campanha pela Prefeitura de São Paulo, o candidato Celso Russomanno (PRB) lidera com 31% das intenções de voto e mantém larga vantagem no segundo turno. Em segundo lugar, está a senadora Marta Suplicy (PMDB), com 16%. Em seguida, aparecem a deputada federal Luiza Erundina (PSOL), com 10%, o prefeito Fernando Haddad (PT), com 8%, e o empresário João Doria (PSDB), com 5%.
No Rio de Janeiro, o senador Marcelo Crivella (PRB) lidera com 28%. Os dados mostram que em segundo lugar estão tecnicamente empatados o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), com 11%, o também estadual Flávio Bolsonaro (PSC), com 9%, e a deputada federal Jandira Feghali (PC do B), com 7%.
Última tentativa
Na última defesa no julgamento do impeachment no Senado, Dilma Rousseff pretende fazer um discurso pessoal dizendo que o processo foi criado de maneira artificial para tirá-la do cargo depois de "vingança" e "chantagem" do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A fala de Dilma no Senado ainda está em fase de construção e deve ser fechada domingo (28), com ajuda do ex-presidente Lula. Ela vai participar da sessão na segunda-feira.
Apoio contra impeachment
Além de Lula, uma comitiva de cerca de 35 pessoas deve acompanhar Dilma na segunda-feira (29), quando ela irá ao Senado apresentar a defesa no processo de impeachment.
A lista é composta principalmente por ex-ministros do governo da petista, como Jaques Wagner, Aloizio Mercadante, Ricardo Berzoini, Miguel Rossetto, Patrus Ananias, Aldo Rebelo, Izabela Teixeira e Eleonora Menicucci.
Aproveitando o momento...
Enquanto comanda o julgamento do impeachment de Dilma Rousseff no Senado, o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, tem ligado e conversado com senadores pedindo a aprovação do projeto que aumenta o salário dos ministros do tribunal.
O projeto, que reajusta o salário dos ministros de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil, virou uma das bandeiras de Lewandowski na fase final do mandato à frente do STF, que se encerra em setembro.
Carta de defesa
A primeira versão da carta do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), a deputados tem tom humilde. Para tentar evitar a cassação do mandato, ele assume no texto que passou do ponto na ofensiva contra Rodrigo Janot e pede ajuda para evitar uma “injustiça” que, nas palavras dele, pode acabar com a vida pública do peemedebista.
Cunha também responsabiliza o impeachment pelo interesse do governo Dilma e da Lava Jato no extermínio político dele.
Falhas contínuas
O número de falhas graves no metrô de São Paulo mais que dobrou em cinco anos, e a tendência de alta continua em 2016, de acordo com dados obtidos pelo jornal Folha de S. Paulo por meio da Lei de Acesso à Informação.
Em 2010, foram 30 ocorrências notáveis —nome técnico para panes que paralisam as linhas, mesmo parcialmente. Em 2015, foram 76 casos, aumento de 153%. E só no primeiro semestre deste ano, já foram 44, praticamente uma a cada quatro dias.
Enchendo a panela (de dinheiro?)
Dias depois de ganhar R$ 150 mil no MasterChef, Leonardo Young está pedindo dinheiro na internet, por meio de um site de financiamento coletivo, para abrir um restaurante.
Ao lado da empreendedora Bel Pesce e do blogueiro José Luiz Soares, Leo lançou uma vaquinha virtual para juntar R$ 200 mil e criar a Zebeléo, que prometem ser uma hamburgueria diferente do comum e com experiência única.
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