Cinco morrem em violência no Burundi e polícia nega ataque à presidência
NAIRÓBI (Reuters) - Pelo menos cinco pessoas foram mortas em confrontos durante a madrugada no Burundi, disse a polícia neste domingo, negando os relatos de moradores de que houve bombardeios noturnos ao escritório do presidente na capital Bujumbura.
O Burundi é afetado por uma onda de violência desde que o presidente, Pierre Nkurunziza, anunciou em abril que se candidataria a um terceiro mandato - o que a oposição considera inconstitucional - e venceu a disputada eleição em julho.
As autoridades identificaram os responsáveis pelos tumultos apenas como "criminosos", mas o líder de um golpe fracassado contra Nkrunziza, o general Leonard Ngendakumana, disse em julho que a força era a única maneira de evitar o terceiro mandato do presidente.
O vice-porta-voz da polícia Moïse Nkurunziza disse que não houve explosão de bombas perto do escritório do presidente no distrito de Rohero da capital, no sábado. Moradores haviam relatado confrontos entre soldados e agressores não-identificados.
"Até agora, a polícia não tem informação de um bombardeio na noite passada", Nrurunziza disse em uma coletiva de imprensa.
Centenas foram mortos desde abril e 217 mil pessoas fugiram para países próximos, causando o temor de um conflito étnico na região onde a memória dos genocídios na vizinha Ruanda, em 1994, ainda está viva.
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