O empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach foi assassinado no aeroporto internacional de Guarulhos na sexta-feira (8).
O PCC supostamente poupou sua vida antes, pois seu dinheiro estava em criptoativos, e ele possuía a única chave de acesso, o que impedia a facção de acessá-lo sem ele.
Reprodução / Domingo Espetacular
Sugere-se que a facção possa ter obtido a chave ou se cansado de esperar, resultando na decisão de matá-lo.
Gritzbach havia firmado uma colaboração premiada com a Justiça, revelando informações sobre a facção criminosa, incluindo atividades de lavagem de dinheiro e imóveis.
A colaboração incluía informações sobre corrupção policial e foi homologada pela Justiça em abril.
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Com a morte de Gritzbach, sua delação fica comprometida, pois ele não poderá confirmar informações em juízo.
A delação premiada permitia a Gritzbach colaborar com o Estado em troca de benefícios, fornecendo dados que o Estado poderia nunca conseguir sozinho.
O jornalista Leonardo Sakamoto afirmou que o Brasil está em um processo de "narcoestado", em que facções como o PCC agem livremente.
A facção PCC é apontada como central no caso, mostrando seu poder em controlar operações e fazer ameaças abertamente.
Há indícios de envolvimento de policiais com o PCC, incluindo a suspeita de vazamento de informações e até facilitação do assassinato.
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