Apoiadores de Trump

Quem são os Proud Boys, grupo extremista dos EUA

Recado de Trump

Durante o primeiro debate entre os candidatos à presidência dos EUA nas eleições de 2020, questionado sobre grupos extremistas por trás de manifestações violentas, Donald Trump deu um recado enigmático: "Proud Boys, recuem, aguardem". Mas quem são eles?
SAUL LOEB / AFP

Grupo de ódio

O Proud Boys (Rapazes Orgulhosos, em tradução livre) foi classificado pelo FBI em 2018 como "grupo extremista" e definido como "grupo de ódio" pelo Southern Poverty Law Center, tradicional organização que mapeia intolerância nos EUA.
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Clube dos meninos

Fundado em 2016 pelo militante de extrema-direita canadense-britânico Gavin McInnes, o Proud Boys é um grupo de extrema direita, anti-imigrantes e exclusivamente masculino, com histórico de violência nas ruas. O nome Proud Boys é uma referência a uma citação que aparece no musical Aladdin, da Disney.
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Uniforme informal

Eles costumam usar bonés vermelhos com a inscrição "Make America Great Again" (ou "Torne a América Grande Novamente", lema de campanha de Donald Trump) e camisas polo da inglesa Fred Perry. Por causa da associação com o grupo, a marca decidiu eliminar a peça mais conhecida de seu catálogo, após vendê-la por mais de 50 anos.
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É incrivelmente frustrante que este grupo tenha se apropriado de nossa camisa preta e amarela e subvertido nossa coroa de louros para seus próprios fins. A Fred Perry não apoia e de forma alguma é filiada aos Proud Boys.

Comunicado da Fred Perry

Racismo e violência

O grupo cultua um ideal de força em grande parte impregnado de misoginia e racismo. A plataforma dos Proud Boys inclui propostas como fechar fronteiras, dar armas para todos, acabar com políticas de bem-estar social e defender papéis tradicionais de gênero (como "venerar a dona de casa").
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Banidos das redes

Dois membros do grupo foram presos em 2019 por agressão. Facebook, Instagram, Twitter e YouTube baniram o grupo de suas plataformas. Assim, os membros migraram para redes sociais menos populares.
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Publicado em 02 de outubro de 2020.
Edição: Mariana Tramontina

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