Por Carlos Madeiro
Jair Bolsonaro (sem partido) pode ter amenizado o tom em seu discurso na Cúpula de Líderes Sobre o Clima promovida por Joe Biden.
Pode também ter feito promessas de mais fiscalização, mas as falas e os atos nos dois anos e meio de gestão falam mais alto sobre seu governo.
Práticas do governo como desmonte de políticas públicas e agências, cortes de verbas e aparelhamento de cargos deram o respaldo para que o desmatamento só crescesse.
Um dos maiores prejuízos produzidos é a imagem negativa do Brasil no exterior e os efeitos disso para a economia do país.
Logo depois do discurso de Bolsonaro — que nem sequer foi acompanhado pelo presidente norte-americano —, o ministro Ricardo Salles disse que o governo federal vai dobrar as verbas para o Meio Ambiente.
Ontem, o presidente oficializou um corte de recursos para a área relacionada a mudanças do clima, controle de incêndios florestais e fomento a projetos de conservação do meio ambiente.