O Tribunal Superior da Espanha informou nesta segunda-feira (16) que determinou que dois líderes de organizações separatistas da Catalunha fossem presos enquanto continuam sendo investigados por suspeita de insubordinação. A Justiça da Espanha também adotou medidas cautelares contra o chefe da...
O presidente catalão Carles Puigdemont ofereceu nesta segunda-feira ao primeiro-ministro Mariano Rajoy dois meses de negociações e evitou responder claramente se declarou ou não a independência, como havia questionado o chefe de Governo da Espanha.
A Espanha está sendo insensatamente conduzida para mais uma crise, mas a próxima calamidade não é um episódio arbitrário da história. O mundo está presenciando uma triste verdade que a maioria dos espanhóis sabe há algum tempo: seus líderes não estão à altura do cargo.
Os separatistas de Quebec, no Canadá, olham para a Catalunha com interesse. O prefeito da Ilha de Páscoa, no Chile, também declarou que os ilhéus se identificam com a experiência dos catalães. E no sul do Brasil, mais uma consulta separatista foi realizada enquanto a tensão aumentava na Espanha.
Milhares se reuniram nas proximidades do Parlamento em Barcelona para acompanhar a esperada declaração de separação. Mas, com o vago discurso do líder catalão, o que era alegria logo virou decepção e confusão.
Depois de meses de tensão e um referendo feito à revelia do governo central da Espanha, o processo de independência da Catalunha foi suspenso pelo governo regional em nome do "diálogo".
A França indicou nesta quarta-feira (11) que irá considerar ilegal "qualquer declaração unilateral de independência" das autoridades catalãs, assim como a Alemanha, que afirmou que "trata-se de um problema interno, mas que a separação não teria nenhum reconhecimento".
O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, pediu nesta quarta-feira (11) que o líder catalão Carles Puigdemont esclareça oficialmente se ele declarou a independência da Catalunha, o que abre caminho para uma eventual intervenção federal na autonomia da região.
O governo da Espanha classificou como inadmissível "fazer uma declaração implícita de independência para depois deixá-la suspensa de maneira explícita", em referência ao discurso desta terça-feira (10) do presidente da Catalunha, Carles Puigdemont, no Parlamento regional.
O presidente catalão, Carles Puigdemont, declarou nesta terça-feira ante o Parlamento regional que assume o "mandato" de que a Catalunha seja uma "República independente", mas pediu a suspensão dos efeitos da separação para possibilitar um diálogo. O líder ressaltou a necessidade de "reduzir as...
O presidente regional da Catalunha, Carles Puigdemont, declarou a região independente, mas logo em seguida pediu ao Parlamento que suspenda o processo para iniciar um diálogo em busca de um acordo com a Espanha.
A economia tem um papel-chave no processo separatista da Catalunha. Tanto soberanistas quanto os contrários à independência usam cifras como argumentos pró e contra a secessão.
Um tribunal anunciou nesta terça-feira (10) a abertura de diligências contra dois professores e o diretor de uma escola catalã por delito de incitação ao ódio supostamente perpetrado contra o filho de um guarda civil.
O governo espanhol pediu nesta terça-feira (10) ao presidente regional catalão Carles Puigdemont, que pode declarar nas próximas horas de modo unilateral a independência da Catalunha, "que não faça nada irreversível".
A Guarda Civil da Espanha acusou formalmente o chefe da polícia regional da Catalunha (Mossos d'Esquadra), Josep Lluís Trapero, de inação no referendo separatista de 1º de outubro e de, dessa forma, seguir um plano premeditado "em conexão direta" com o governo catalão.
O chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy, ratificou nesta segunda-feira (9), na véspera do comparecimento do presidente do Governo catalão, Carles Puigdemont, perante o Parlamento regional, que o Executivo "fará tudo o que puder" para impedir a independência da Catalunha.
A Catalunha vive nesta segunda-feira (9) horas de extrema incerteza, enquanto seu presidente ainda ameaça declarar a independência da região na terça-feira (10), após um fim de semana em que milhares de espanhóis pediram que voltasse atrás.
Há anos as pessoas o consideravam um extremista de direita por usar a bandeira espanhola em uma pulseira, explicou Angel Muñoz, um motorista de 62 anos que estava no centro de Madri.