A possibilidade de uma guinada autoritária no país, especulada a partir de manifestações recentes do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em relação à condução das Forças Armadas, tem sido observada pelo Congresso Nacional com pouca ou nenhuma convicção, segundo apurou o UOL.
A China confinou uma cidade próxima da fronteira com Mianmar que notificou seis casos covid-19 hoje, o primeiro foco significativo da doença revelado em quase dois meses no país.
Mais de 500 civis morreram em ações das forças de segurança desde o golpe de Estado de 1º de fevereiro em Mianmar, e os grupos rebeldes armados ameaçam aderir aos protestos contra a junta militar caso persista a repressão violenta.
Os manifestantes pró-democracia voltaram às ruas hoje em Mianmar, apesar da violenta repressão do fim de semana, que deixou mais de 100 mortos, incluindo crianças, e provocou a condenação internacional.
A junta que controla Mianmar libertou nesta quarta-feira centenas de pessoas detidas durante sua repressão aos protestos contra a deposição do governo eleito, enquanto empresas de Yangon foram fechadas e ruas ficaram desertas devido a uma greve convocada por ativistas antigolpe.
As forças de segurança birmanesas voltaram a reprimir, hoje, as manifestações contra o golpe militar em um município industrial de Yangon, onde incendiaram várias casas, e disparos foram ouvidos.
Genebra, 16 Mar 2021 (AFP) - Centenas de pessoas desapareceram em Mianmar desde o golpe de Estado de 1º de fevereiro, e pelo menos 149 foram assassinadas - informou a ONU nesta terça-feira (16).
Vários habitantes da cidade birmanesa de Yangon fugiram hoje de um distrito que se tornou cenário de confrontos nos últimos dias, enquanto as famílias dos manifestantes do movimento pró-democracia se preparavam para enterrar seus mortos após o "banho de sangue" das forças de segurança.
Pelo menos 138 pessoas morreram desde 1º de fevereiro em protestos contra o golpe de Estado em Mianmar, informou nesta segunda-feira (15) a ONU, que condenou a violenta repressão contra manifestantes "pacíficos", entre eles mulheres e crianças.
A porta-voz do Departamento de Estado norte-americano Jalina Porter disse hoje que a violência dos militares de Mianmar contra manifestantes é "imoral e indefensável" depois do dia mais sangrento no país desde o golpe de 1º de fevereiro.
Zokhawthar, India, 12 Mar 2021 (AFP) - Dezenas de policiais de Mianmar e suas famílias fugiram para a Índia, informaram nesta sexta-feira fontes das forças de segurança, e um deles disse à AFP que as autoridades birmanesas estão "agredindo e torturando" manifestantes.
Yangon, 12 Mar 2021 (AFP) - O Reino Unido aconselhou nesta sexta-feira (11) a seus cidadãos que deixem Mianmar, onde a repressão da junta militar é cada vez mais severa, especialmente contra a imprensa, e a Rússia expressou preocupação com o "número crescente" de vítimas civis.
O Kremlin manifestou hoje sua preocupação com o crescente número de vítimas civis em Mianmar, onde a junta reprime os manifestantes que protestam contra o recente golpe militar.
O advogado de Aung San Suu Kyi rejeitou hoje as acusações de corrupção da junta militar contra a líder civil destituída de Mianmar por considerá-las "infundadas", ao mesmo tempo em que as chamou de "difamação ilegal" por parte dos generais que tomaram o poder.
O Reino Unido aconselhou hoje a seus cidadãos que deixem Mianmar, em meio a crescentes preocupações internacionais com a repressão cada vez mais violenta dos protestos contra o golpe de Estado.
O Conselho de Segurança da ONU "condena firmemente a violência contra manifestantes pacíficos" em Mianmar em uma declaração aceita por unanimidade nesta quarta-feira (10), segundo diplomatas.
No popular centro de paraquedismo de Yangon, a maior cidade de Mianmar, os visitantes podem experimentar como é a emoção de pular de um avião na segurança de um túnel de vento vertical.
O secretário-geral do ONU, António Guterres, exigiu nesta segunda-feira (8) a Mianmar a "libertação" de "centenas de manifestantes entrincheirados em complexos de apartamentos residenciais" em Yangon, "com segurança, sem violência ou prisões", declarou seu porta-voz.
As mulheres birmanesas fizeram de suas saias tradicionais uma bandeira da resistência pró-democracia e estão na linha de frente da mobilização, mas pagaram caro: pelo menos seis foram mortas nos protestos.