Sergio Massa, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno das eleições presidenciais da Argentina, vai dar nesta semana um aceno discreto de apoio ao candidato de oposição Mauricio Macri para o segundo turno, disseram nesta segunda-feira (26) três integrantes da campanha de Massa.
Um dia após a surpreendente votação que levou a eleição presidencial argentina ao segundo turno pela primeira vez, o candidato governista, Daniel Scioli, e o oposicionista, Maurício Macri, procuraram deixar mais claras as diferenças entre seus planos políticos e econômicos para o país.
A acirrada campanha para o segundo turno da eleição presidencial da Argentina começou nesta segunda-feira (26) com o candidato da oposição, Mauricio Macri, prometendo mudanças e conclamando os apoiadores dos concorrentes derrotados a apoiá-lo contra o candidato governista, Daniel Scioli.
Alicia Kirchner, cunhada da presidente Cristina Kirchner, foi eleita governadora de Santa Cruz (sul) e seu sobrinho Máximo, filho mais velho da mandatária, foi eleito deputado na mesma província, reduto eleitoral do kirchnerismo, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (26).
Cerca de 30 milhões de eleitores argentinos vão às urnas neste domingo na primeira eleição presidencial em doze anos sem o sobrenome Kirchner nas cédulas de votação.
A eleição presidencial argentina, que ocorre neste domingo, pode ser decidida por quatro fatores que incluem a popularidade da presidente Cristina Kirchner e o estilo dos candidatos.
Após 12 anos de kirchnerismo, a Argentina vai escolher no domingo um novo presidente entre o candidato governista Daniel Scioli, favorito nas pesquisas, e os opositores Mauricio Macri e Sergio Massa, em uma eleição marcada pela incógnita sobre a possibilidade de segundo turno.
Entre os vários inimigos que Cristina Kirchner deixará ao fim de oito anos no poder, está Cristóvão Colombo. Após 94 anos junto à Casa Rosada, sua imagem, desmembrada e trocada pela de uma heroína boliviana, aguarda remontagem escondida por tapumes. O navegador foi uma das últimas vítimas de uma...
Quase setenta anos após criar o movimento político chamado peronismo, o ex-presidente argentino Juan Domingo Perón (1895-1974) ainda define o rumo das eleições no país, segundo analistas, sociólogos, historiadores e políticos ouvidos pela BBC Brasil.
O período eleitoral na Argentina é prenunciado por imagens de candidatos sorridentes, fitando os eleitores dos outdoors e dos panfletos distribuídos por voluntários zelosos. Muitos nomes são familiares para os eleitores, mas neste ano um rosto desconhecido se materializou repentinamente, atraindo...
Se as pesquisas de intenção de voto se confirmarem, o candidato escolhido pela presidente Cristina Kirchner, Daniel Scioli, governador da Província de Buenos Aires, será o próximo presidente da Argentina. Com o cargo, vem o peso da herança de 12 anos do kirchnerismo e a missão de mantê-lo –ou...
Viticultores da Argentina, quinto produtor mundial de vinho, estão em crise devido à desvantagem cambial e confiam em uma desvalorização pelo novo governo para voltarem a exportar como antes
"Sou o único que pode ganhar do kirchnerismo no segundo turno", repete como um mantra, em busca do voto útil antikirchnerista, o candidato presidencial Sergio Massa, de passado neoliberal, ex-membro do governo e agora líder do peronismo dissidente.
Empresário de classe alta e fanático por futebol e pela banda Queen, o conservador Mauricio Macri se manteve afastado da esfera política durante grande parte da vida, até que assumiu a prefeitura de Buenos Aires e a transformou em seu trampolim para se candidatar à presidência da Argentina.
Daniel Scioli saiu do esporte para política, colaborou com vários presidentes e garante que se preparou para dirigir a "Grande Argentina", além de se resumir como "leal, previsível e confiável, como um bom peronista".