As autoridades iranianas divulgaram um balanço de mais de 300 mortos nos protestos registrados no país desde meados de setembro, após a detenção e a morte da jovem Mahsa Amini, acusada de violar o rígido código de vestimenta feminino do país.
Com chances de se classificar para a próxima fase da Copa do Mundo pela primeira vez na história, o Irã passa por momento político conturbado. Artistas do país enfrentaram problemas nos últimos dois meses após se manifestarem contra o atual governo liderado por Ebrahim Raisi.
Uma das maiores rivalidades do mundo contemporâneo pode ter um desfecho inusitado na Copa do Mundo de 2022, no Qatar. Inimigos geopolíticos, Estados Unidos e Irã fazem parte do mesmo grupo na competição e se enfrentarão no próximo dia 29, a partir das 16h, no Al Thumama, em jogo que definirá...
O Conselho de Direitos Humanos da ONU autorizou, nesta quinta-feira (24), uma investigação internacional sobre a sangrenta repressão aos protestos no Irã, com o objetivo de reunir provas para, possivelmente, processar os responsáveis.
O Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos disse nesta terça-feira que a situação no Irã é "crítica", ao descrever o endurecimento da resposta das autoridades aos protestos que resultaram em mais de 300 mortes nos últimos dois meses.
O Irã acusou nesta quinta-feira o rival Israel e os serviços de inteligência ocidentais de conspirar para iniciar uma guerra civil na República Islâmica, agora tomada por alguns dos maiores protestos antigovernamentais desde a revolução de 1979.
As forças de segurança do Irã, no Oriente Médio, mataram pelo menos 326 pessoas desde que protestos eclodiram em todo o país há dois meses, afirmou a IHRNGO, uma organização iraniana de direitos humanos com sede na Noruega.
Um importante aliado do presidente russo, Vladimir Putin, se encontrou com o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, nesta quarta-feira, em uma viagem para aprofundar a cooperação comercial e de segurança, enquanto Moscou busca fortalecer sua economia e revigorar seu esforço de guerra na Ucrânia.
O Irã busca, sistematicamente, silenciar as mulheres, detendo um número sem precedentes de jornalistas do sexo feminino em sua ofensiva aos protestos pela morte da jovem curda Mahsa Amini - disse a ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF) nesta quarta-feira (9).
Buscando ser famosa, a iraniana Fatemeh Khishvand decidiu em 2017 usar as redes sociais e seus dons com edição e maquiagem para criar uma personagem controversa que logo ganhou popularidade no seu país e internacionalmente.
A iraniana Fatemeh Khishvand, que ficou famosa nas redes sociais com o nome de Sahar Tabar, mostrou seu verdadeiro rosto e assumiu, mais uma vez, que usava truques de edição e maquiagem para se parecer com uma "Angelina Jolie zumbi". A entrevista foi dada a uma TV estatal após a influenciadora...
"República Islâmica do Irã e direitos humanos são como água e óleo, não se misturam", assegura Parnaz Imani, iraniana que vive em Manaus, no Amazonas, há quase 40 anos.
Uma atleta iraniana foi dada como desaparecida por pelo menos 48 horas desde que representou o Irã no Campeonato Asiático de Escalada, em Seul, na Coreia do Sul, mas não usou hijab durante a prova, exigência do governo iraniano em competições oficiais. Desde então, Elnaz Rekabi, 33, deixou de fazer...
Nas últimas três semanas, os gritos de "mulher, vida, liberdade" e "morte ao ditador" foram ouvidos em dezenas de cidades em todo o Irã, enquanto manifestantes demonstraram sua raiva contra as leis obrigatórias do hijab (véu muçulmano) e contra o líder supremo, Aiatolá Ali Khamenei.
Manifestantes em todo o Irã desafiaram neste sábado uma repressão que já dura um mês, disseram ativistas, gritando nas ruas e em universidades contra os líderes clérigos do país, em uma onda de raiva pela morte de Mahsa Amini.
Segundo imagens compartilhadas pela ONG Human Rights Watch, protestos foram realizados nesta segunda-feira por universitários de Gilan, no norte do país. Na mesma região, na escola para meninas de Mahabad, alunas desfilaram sem o véu islâmico para se posicionar contra o governo. Em Teerã, uma...
Pelo menos 185 pessoas, incluindo 19 crianças, morreram em meio à repressão brutal do governo iraniano aos protestos em todo o país, segundo dados divulgados no sábado (8) pela organização Direitos Humanos no Irã.