Soja preta pode diminuir risco de diabete, diz estudo
Consumir soja preta pode diminuir os níveis de gordura e colesterol e pode ajudar a evitar diabetes, segundo uma pesquisa sul-coreana.
Já se sabia que a soja amarela diminuía os níveis de colesterol. A soja preta é usada na medicina oriental tradicional como tratamento da diabete.
O estudo da Universidade Hanyang, de Seul, descobriu que ratos que tiravam 10% de sua energia da soja preta ganharam metade do peso em comparação aos ratos que não consumiam o grão.
A pesquisa foi publicada no Journal of the Science of Food and Agriculture.
Grupos
A pesquisa alimentou 32 ratos com uma dieta com muita gordura.
Os animais foram divididos em quatro grupos. Um grupo consumiu proteína de soja preta enquanto os outros grupos retiraram dois, seis e 10% de energia de outros alimentos.
Depois de 28 dias foi descoberto que os animais que consumiram soja preta tinham metade do peso em comparação aos animais que não consumiram o grão.
O grupo que consumiu mais soja preta também teve o nível total de colesterol no sangue 25% mais baixo. E o nível do LDL, ou "colesterol ruim", 60% mais baixo do que o grupo que não consumiu o grão.
Os pesquisadores, liderados por Shin Joung Rho, afirmaram que o consumo de soja preta evitou o ganho de peso e melhorou os níveis de colesterol, mas não esclareceram a razão do grão ter estes efeitos.
Gordura
David Bender, da Royal Free and University College Medical School em Londres, sugeriu que a proteína do grão pode afetar o metabolismo de gordura no fígado e tecidos gordurosos, reduzindo a síntese de novos ácidos graxos e colesterol.
"O problema mais importante com a diabete tipo 2 é a falha na ação da insulina, principalmente como resultado de excesso de tecido adiposo abdominal - então perda de peso freqüentemente melhora o controle glicêmico", disse.
Mas Bender duvida que o consumo de soja preta seja um bom tratamento para obesidade.
"Se o consumo de alimentos é maior do que o gasto de energia então o excesso deverá ser estocado de alguma forma, e será armazenado como gordura - mesmo se a soja preta esteja inibindo de alguma forma a síntese de ácidos graxos", acrescentou.
Já se sabia que a soja amarela diminuía os níveis de colesterol. A soja preta é usada na medicina oriental tradicional como tratamento da diabete.
O estudo da Universidade Hanyang, de Seul, descobriu que ratos que tiravam 10% de sua energia da soja preta ganharam metade do peso em comparação aos ratos que não consumiam o grão.
A pesquisa foi publicada no Journal of the Science of Food and Agriculture.
Grupos
A pesquisa alimentou 32 ratos com uma dieta com muita gordura.
Os animais foram divididos em quatro grupos. Um grupo consumiu proteína de soja preta enquanto os outros grupos retiraram dois, seis e 10% de energia de outros alimentos.
Depois de 28 dias foi descoberto que os animais que consumiram soja preta tinham metade do peso em comparação aos animais que não consumiram o grão.
O grupo que consumiu mais soja preta também teve o nível total de colesterol no sangue 25% mais baixo. E o nível do LDL, ou "colesterol ruim", 60% mais baixo do que o grupo que não consumiu o grão.
Os pesquisadores, liderados por Shin Joung Rho, afirmaram que o consumo de soja preta evitou o ganho de peso e melhorou os níveis de colesterol, mas não esclareceram a razão do grão ter estes efeitos.
Gordura
David Bender, da Royal Free and University College Medical School em Londres, sugeriu que a proteína do grão pode afetar o metabolismo de gordura no fígado e tecidos gordurosos, reduzindo a síntese de novos ácidos graxos e colesterol.
"O problema mais importante com a diabete tipo 2 é a falha na ação da insulina, principalmente como resultado de excesso de tecido adiposo abdominal - então perda de peso freqüentemente melhora o controle glicêmico", disse.
Mas Bender duvida que o consumo de soja preta seja um bom tratamento para obesidade.
"Se o consumo de alimentos é maior do que o gasto de energia então o excesso deverá ser estocado de alguma forma, e será armazenado como gordura - mesmo se a soja preta esteja inibindo de alguma forma a síntese de ácidos graxos", acrescentou.