Nova variante de peste bubônica preocupa cientistas
Cientistas identificaram uma variante resistente a antibióticos da peste bubônica, uma das doenças mais antigas e letais da história da humanidade.
Os pesquisadores do departamento de Agricultura dos Estados Unidos analisaram uma amostra da bactéria Yersinia pestis, que causa a doença, encontrada em um adolescente em Madagascar.
Testes revelaram que a bactéria é resistente a oito tipos diferentes de antibióticos que poderiam ser usados em tratamentos contra a peste.
Em artigo publicado na revista médica Journal Public Library of Science One, os cientistas disseram que a descoberta dessa variante de peste está causando grande preocupação nas comunidades da área de saúde por causa de seu potencial de disseminação entre a população.
A peste bubônica, também conhecida como peste negra, matou milhões de pessoas na Europa durante a Idade Média, no século 14. A doença dizimou cerca de um terço da população do continente.
Ameaça
"A resistência a antibióticos na Yersinia pestis é rara, mas constitui uma séria ameaça à saúde pública e à biodefesa internacional."
"A variante resistente da Y. pestis pode ter um enorme impacto na saúde humana, complicando o controle de epidemias e levando a altas taxas de mortalidade", disseram os cientistas.
A peste normalmente é transmitida aos seres humanos por ratos ou pulgas. Mas a doença pode ser também passada entre humanos através da inalação de partículas contaminadas emitidas por espirro ou tosse.
Os pesquisadores temem que a bactéria possa ser usada por extremistas em atentados biológicos, já que pode ser facilmente disseminada através do ar.
Segundo os cientistas, a bactéria pode ter se tornado resistente depois de trocar genes com bactérias comumente encontradas em alimentos, como a salmonela e E. coli. Essa troca pode ter acontecido quando pulgas que carregavam a peste morderam ratos infectados com as outras bactérias.
Pequenos surtos de peste bubônica continuam acontecendo em diferentes partes do mundo, mas a doença vem sendo controlada com o uso de antibióticos, já que não existe uma vacina.
Em 2005, a República Democrática do Congo teve o pior surto da doença nos últimos 50 anos, com mais de 60 mortos.
Os sintomas da peste bubônica incluem febre alta, mal-estar e o aparecimento de protuberâncias azuladas na pele, os bubos, que são gânglios linfáticos inchados por causa da infecção.
Caso não seja tratada, a taxa de mortalidade pela peste bubônica pode chegar a 75%.
Já a peste pneumônica - que ocorre quando a bactéria da doença afeta o pulmão - tem um alto índice de mortalidade e é "invariavelmente" fatal se não for tratada, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.
Os pesquisadores do departamento de Agricultura dos Estados Unidos analisaram uma amostra da bactéria Yersinia pestis, que causa a doença, encontrada em um adolescente em Madagascar.
Testes revelaram que a bactéria é resistente a oito tipos diferentes de antibióticos que poderiam ser usados em tratamentos contra a peste.
Em artigo publicado na revista médica Journal Public Library of Science One, os cientistas disseram que a descoberta dessa variante de peste está causando grande preocupação nas comunidades da área de saúde por causa de seu potencial de disseminação entre a população.
A peste bubônica, também conhecida como peste negra, matou milhões de pessoas na Europa durante a Idade Média, no século 14. A doença dizimou cerca de um terço da população do continente.
Ameaça
"A resistência a antibióticos na Yersinia pestis é rara, mas constitui uma séria ameaça à saúde pública e à biodefesa internacional."
"A variante resistente da Y. pestis pode ter um enorme impacto na saúde humana, complicando o controle de epidemias e levando a altas taxas de mortalidade", disseram os cientistas.
A peste normalmente é transmitida aos seres humanos por ratos ou pulgas. Mas a doença pode ser também passada entre humanos através da inalação de partículas contaminadas emitidas por espirro ou tosse.
Os pesquisadores temem que a bactéria possa ser usada por extremistas em atentados biológicos, já que pode ser facilmente disseminada através do ar.
Segundo os cientistas, a bactéria pode ter se tornado resistente depois de trocar genes com bactérias comumente encontradas em alimentos, como a salmonela e E. coli. Essa troca pode ter acontecido quando pulgas que carregavam a peste morderam ratos infectados com as outras bactérias.
Pequenos surtos de peste bubônica continuam acontecendo em diferentes partes do mundo, mas a doença vem sendo controlada com o uso de antibióticos, já que não existe uma vacina.
Em 2005, a República Democrática do Congo teve o pior surto da doença nos últimos 50 anos, com mais de 60 mortos.
Os sintomas da peste bubônica incluem febre alta, mal-estar e o aparecimento de protuberâncias azuladas na pele, os bubos, que são gânglios linfáticos inchados por causa da infecção.
Caso não seja tratada, a taxa de mortalidade pela peste bubônica pode chegar a 75%.
Já a peste pneumônica - que ocorre quando a bactéria da doença afeta o pulmão - tem um alto índice de mortalidade e é "invariavelmente" fatal se não for tratada, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.