Cientistas criam técnica para converter tipos de sangue
Cientistas desenvolveram uma forma de converter um tipo sangüíneo em outro. A técnica permite potencialmente que sangue dos tipos A, B e AB sejam convertidos para o tipo O, chamado de "tipo universal", porque pode ser usado com segurança em transfusões para qualquer paciente.
O método, que emprega enzimas recém-descobertas, pode ajudar a aliviar a escassez de sangue para transfusões.
O trabalho, liderado pela Universidade de Copenhage, na Dinamarca, foi noticiado na revista Nature Biotechnology.
Injetar em um paciente sangue incompatível com o seu próprio durante uma transfusão pode acarretar risco de vida.
As células do sangue dos tipos A e B contém uma ou duas moléculas diferentes de açúcares, conhecidas como antígenos, que podem provocar uma resposta imunológica.
As pessoas com sangue do tipo AB têm os dois tipos de moléculas, e as do tipo O não possuem nenhuma delas.
As pessoas produzem anticorpos contra os antígenos que não possuem.
Isto significa que o sangue do tipo A, B e AB só pode ser dado a pacientes com sangue compatível, enquanto o tipo O pode ser dado a qualquer pessoa.
A nova técnica funciona com o uso de enzimas de bactérias que retiram moléculas de açúcar da superfície de glóbulos vermelhos.
Depois de uma busca que incluiu 2,5 mil fungos e bactérias, os pesquisadores descobriram duas bactérias - Elizabethkingia meningosepticum e Bacterioides fragilis - que contém enzimas potencialmente úteis.
Eles descobriram que enzimas das duas bactérias puderam remover os antígenos A e B dos glóbulos vermelhos.
Testes
Mas os pesquisadores dizem que serão necessários testes com pacientes antes que o método de conversão possa ser usado em hospitais.
Em artigo na mesma publicação, os especialistas Geoff Daniels, do Bristol Institute for Transfusion Sciences, e Stephen Withers, da Universidade de British Columbia, no Canadá, elogiaram a pesquisa.
Segundo eles, o uso de enzimas para converter tipos sangüíneos foi proposto há muito tempo, mas se provou pouco prático por causa da ineficácia e incompatibilidade das enzimas disponíveis.
Mas eles dizem que as enzimas descobertas no último estudo podem, finalmente, contornar esse problema.
"O método deles pode permitir a fabricação de glóbulos vermelhos universais, que reduziriam substancialmente a pressão sobre o armazenamento de sangue."
O novo processo não pode fazer nada sobre um outro antígeno que pode provocar uma resposta imunológica. Sangue que tem este antígeno é conhecido como Rh-positivo.
Isto significa que só sangue Rh-negativo pode ser usado para criar novos suprimentos do novo tipo de sangue O.
O método, que emprega enzimas recém-descobertas, pode ajudar a aliviar a escassez de sangue para transfusões.
O trabalho, liderado pela Universidade de Copenhage, na Dinamarca, foi noticiado na revista Nature Biotechnology.
Injetar em um paciente sangue incompatível com o seu próprio durante uma transfusão pode acarretar risco de vida.
As células do sangue dos tipos A e B contém uma ou duas moléculas diferentes de açúcares, conhecidas como antígenos, que podem provocar uma resposta imunológica.
As pessoas com sangue do tipo AB têm os dois tipos de moléculas, e as do tipo O não possuem nenhuma delas.
As pessoas produzem anticorpos contra os antígenos que não possuem.
Isto significa que o sangue do tipo A, B e AB só pode ser dado a pacientes com sangue compatível, enquanto o tipo O pode ser dado a qualquer pessoa.
A nova técnica funciona com o uso de enzimas de bactérias que retiram moléculas de açúcar da superfície de glóbulos vermelhos.
Depois de uma busca que incluiu 2,5 mil fungos e bactérias, os pesquisadores descobriram duas bactérias - Elizabethkingia meningosepticum e Bacterioides fragilis - que contém enzimas potencialmente úteis.
Eles descobriram que enzimas das duas bactérias puderam remover os antígenos A e B dos glóbulos vermelhos.
Testes
Mas os pesquisadores dizem que serão necessários testes com pacientes antes que o método de conversão possa ser usado em hospitais.
Em artigo na mesma publicação, os especialistas Geoff Daniels, do Bristol Institute for Transfusion Sciences, e Stephen Withers, da Universidade de British Columbia, no Canadá, elogiaram a pesquisa.
Segundo eles, o uso de enzimas para converter tipos sangüíneos foi proposto há muito tempo, mas se provou pouco prático por causa da ineficácia e incompatibilidade das enzimas disponíveis.
Mas eles dizem que as enzimas descobertas no último estudo podem, finalmente, contornar esse problema.
"O método deles pode permitir a fabricação de glóbulos vermelhos universais, que reduziriam substancialmente a pressão sobre o armazenamento de sangue."
O novo processo não pode fazer nada sobre um outro antígeno que pode provocar uma resposta imunológica. Sangue que tem este antígeno é conhecido como Rh-positivo.
Isto significa que só sangue Rh-negativo pode ser usado para criar novos suprimentos do novo tipo de sangue O.