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Carla Araújo

REPORTAGEM

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Governo Lula amplia Disque 100 com WhatsApp para denunciar ameaça a escolas

rodrigobark/Getty Images
Imagem: rodrigobark/Getty Images

Colunista do UOL

13/04/2023 12h27

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O governo Lula ampliou o serviço do Disque 100 para reportar ataques ou ameaças a escolas. Agora há um número de WhatsApp com um protocolo exclusivo para isso: (61) 99611-0100.

O que aconteceu?

Foi criado um canal de denúncias dentro da Operação Escola Segura, no início de abril, em parceria com a Safernet. Elas podem ser feitas por meio da página Escola Segura.

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania resolveu complementar a iniciativa, deixando o número de WhatsApp (61) 99611-0100 exclusivo para denunciar ataques ou ameaças a escolas.

Ele pode ser acionado por meio de mensagens de texto, áudios, fotos e arquivos de vídeo.

As denúncias podem ser anônimas e são encaminhadas com urgência às forças de segurança.

Outras formas de denunciar

Também é possível fazer uma chamada de vídeo com a utilização da Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Além do WhatsApp, o Disque 100 pode ser acionado por meio de ligação gratuita (ao discar 100), Telegram, pelo site e aplicativo Direitos Humanos Brasil.

Outras violações de direitos humanos também podem ser relatadas por esse número.

O que precisa ser relatado

  • local da ameaça;
  • dados do suspeito, se possível;
  • meios utilizados para a ameaça nas redes sociais, como site, rede social, endereço eletrônico;
  • nome do usuário;
  • URL do perfil em caso do Twitter, Instagram, Facebook, redes sociais em geral.

A ideia é fazer com que os órgãos da segurança pública sejam acionados de forma mais imediata. O Disque 100 cumpre seu papel de prevenção à violência, sendo mais uma ferramenta no enfrentamento aos ataques em escolas."
Bruno Renato Teixeira, ouvidor nacional de Direitos Humanos do MDHC

O que o governo Lula já anunciou contra os ataques

  • edital de R$ 150 milhões para estados e municípios proporem iniciativas locais de segurança, já em vigor;
  • novo edital de R$ 100 milhões, ainda a ser publicado, para reforço na segurança;
  • multa de até R$ 12 milhões ou mesmo suspensão no país da rede social que se recuse a retirar conteúdo de apologia à violência em escolas, até que a publicação seja removida;
  • colaboração das delegacias cibernéticas estaduais com a Polícia Federal para identificação de suspeitos e prisões.