Governo federal cria canal de denúncias contra ataques em escolas
O Ministério da Justiça e Segurança Pública lançou hoje um canal de denúncias para prevenir ataques em escolas.
O que aconteceu
O "Escola Segura" é o primeiro resultado do grupo de trabalho interministerial lançado pelo governo na última quarta (5), após o ataque a uma creche em Blumenau (SC).
A iniciativa é um canal exclusivo para envio de informações sobre ameaças e ataques contra escolas.
As denúncias são anônimas e podem ser feitas por meio da página Escola Segura. A plataforma já está em funcionamento.
Não há dor maior que a de uma família que perde seus filhos ou netos, ainda mais em um ato de violência contra crianças inocentes e indefesas. Meus sentimentos e preces para as famílias das vítimas e comunidade de Blumenau diante da monstruosidade ocorrida na creche Bom Pastor.
-- Lula (@LulaOficial) April 5, 2023
Grupo interministerial contra ataques nas escolas
Após o ataque a uma creche em Santa Catarina, o presidente Lula (PT) determinou a criação de um grupo de trabalho para prevenir violência e debater "cultura da paz" nas escolas.
O grupo tem como objetivo realizar estudos sobre o contexto e as estratégias de prevenção e enfrentamento da violência nas escolas e propor políticas públicas para a prevenção e o enfrentamento da violência nas escolas. Ele será formado por sete ministérios, liderados pela Educação.
Governo vai fornecer verba para ronda escolar
Flávio Dino, ministro da Justiça, disse que o valor "inicialmente" é de R$ 150 milhões, do Fundo Nacional de Segurança Pública. Um edital sobre isso será publicado na próxima semana.
O montante será repassado aos estados e municípios para patrulhamento.
O ministro da Justiça disse que 50 policiais serão mobilizados a partir de amanhã para monitorar "a deepweb e a darkweb", lados escondidos da internet, porque "há uma ideia de pânico" e ameaças de outros ataques.
O ministro da Educação, Camilo Santana, falou que, desde a última semana, há um decreto interministerial sendo elaborado. "Hoje será assinado pelo presidente", afirmou.
"No decreto presidencial, é previsto 90 dias para produzir as medidas, mas não serão 90 dias até elas serem implementadas", falou Dino.
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