Só a indústria da morte prospera a valer no governo Bolsonaro. Faz sentido!
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Leio no Painel, da Folha:
Explosão Em meio às medidas do governo Bolsonaro de flexibilização ao acesso a armas, a Taurus teve alta de 111% nas vendas em relação ao mesmo período de 2019 —foram 52,1 mil armas comercializadas no mercado brasileiro no primeiro trimestre.
Abertura A empresa relatou, em comunicado, que a maior procura foi por "calibres até então restritos, como pistolas 9 mm e fuzis, que incorporam maior valor agregado".
Números A liberação dessas armas fez com que a companhia faturasse R$ 56 milhões só no Brasil, alta de quase 50% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. Ainda assim, a Taurus registrou um prejuízo de R$ 157,1 milhões.
Íntegra aqui.
COMENTO
Na reunião do dia 22 de abril, o presidente deixou claro que o que ele quer mesmo é guerra civil. Está no caminho certo. Ainda bem que a população não se mostra disposta a renunciar à democracia.
Que fique claro: até outro dia, a turma que fala em favor da liberação de armas afirmava que se tratava de dotar o cidadão de capacidade de autodefesa.
Com a devida vênia, pistolas 9 mm e fuzis, fora de um ambiente de conflagração armada, são armas de ataque, não de defesa.
Eis aí o feito mais notável do governo Bolsonaro.
Um setor da indústria, ao menos, se saiu bem.
Dado a sua política de saúde, certamente não seria um em favor da preservação da vida, certo?