Com Biden fraco, Netanyahu, Putin e aiatolás ditam as regras do mundo
O mundo vive um momento em que os rabos passaram a balançar o corpo dos cachorros.
Toda força política e armamentista de Israel, por exemplo, depende dos Estados Unidos. Mas hoje é o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, quem praticamente dita a política externa norte-americana.
Depois que se viu obrigado a desistir da candidatura à reeleição, o presidente dos EUA, Joe Biden, vive uma crise de falta de poder no campo internacional e em seu próprio país. Está entregue ao belicismo de Netanyahu.
No Oriente Médio, o irã do aiatolá Ali Khamenei é a grande força de oposição a Israel. Os aiatolás do regime iraniano estão por trás do Hezbollah, no Líbano; do Hamas, na Faixa de Gaza; e dos houthis, no Iêmen.
Khamenei tem na Rússia seu grande aliado para permanecer no poder.
Não interessaria ao presidente russo, Vladimir Putin, abrir uma nova frente de batalha em meio a sua própria guerra com Volodymyr Zelensky, na Ucrânia.
Mas a Rússia não pode e não quer romper seus vínculos com o regime iraniano. Está mais preocupada com a frente de batalha na Europa.
Por sua vez, o principal inimigo de Putin no mundo, o ucraniano Zelensky, se tornou o pivô do impasse da Rússia com os EUA e as grandes potências europeias.
Por trás disso tudo, a Organização das Nações Unidas poderia ser o grande órgão mundial capaz de colocar um fim, ou pelo menos arbitrar um caminho de negociação para as hostilidades no mundo.
Mas a ONU está paralisada. Tão fraca que seu secretário-geral, António Guterres, acaba de ser declarado "persona non grata" por Israel.
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