Falta de luz atinge 140 mil domicílios no RS após vendaval
Depois de uma madrugada com rajadas de vento que chegaram a mais de 100 km/h, cerca de 140 mil imóveis estão sem energia no final da tarde desta terça-feira (14) no Rio Grande do Sul. O número estava em 30 mil pela manhã e chegou a 96 mil no meio da tarde.
O maior contigente de consumidores sem luz é da área de abrangência da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), que concentra 121 mil residências com problemas. A pior situação está concentrada na região de Pelotas, onde 78 mil estão sem luz. São nove alimentadores fora de serviço e 40 equipes trabalhando no local. Outros 43 mil domicílios estão sem fornecimento, sendo 20 mil na região metropolitana de Porto Alegre. Seis alimentadores pararam de funcionar na cidade.
Na região de concessão da RGE, 15 mil clientes continuam sem energia. Os municípios mais atingidos são Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Passo Fundo, Nova Prata e Palmeira das Missões. Nesses caso, também não há previsão da restauração das redes.
Na área de abrangência da AES Sul, as 6.000 residências que estavam sem forneciment o de energia nesta manhã tiveram o serviço normalizado. Mas outros 4.000 clientes no vale do Rio Pardo tiveram o abastecimento cortado pela manhã e continuavam sem energia no final da tarde.
Em Caxias, as rajadas de vento atingiram 59 km/h na madrugada. Três casas foram destelhadas, segundo a Defesa Civil da cidade. Em Bento Gonçalves, o vento chegou a 64 km/h.
Em Rio Grande, o canal do porto ficou fechado para a entrada e saída de navios até às 9h desta manhã devido às más condições do mar. Às 12h, a MetSul Meteorologia registrou rajadas de vento de 101 km/h na cidade. Houve queda de postes e árvores. Durante a manhã, a velocidade média das rajas ficou em torno de 70 km/h.
Em Porto Alegre, a ventania chegou a 80 km/h durante a manhã desta terça-feira. Na zona leste da capital, vários postes de luz foram derrubados pela força do vento e causaram interdição de vias e queda no fornecimento de energia.
O vendaval foi resultado de um ciclone extratropical que se deslocou para o oceano durante a noite e a madrugada. Segundo a MetSul Meteorologia, o mau tempo é resultado da combinação do ar quente que entrou pelo Estado vindo do Norte e de um sistema de baixa pressão.
Desde a segunda-feira (13), choveu o equivalente a 15 dias em várias regiões do Estado. Em Alegrete a precipitação acumulou 106 milímetros até o meio-dia de segunda-feira, equivalente a 58% da média de setembro.
Na quarta-feira (15), o ar seco toma conta de todas as regiões e garante um dia ensolarado em todo o Rio Grande do Sul. Apesar do sol, a temperatura caiu mais de dez graus e há risco de geadas em áreas isoladas do Oeste e da Serra.
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