Cerca de 14% dos idosos têm dificuldade para andar no Brasil
Proporção das doenças crônicas em idosos (2008)
Hipertensão | 53,3% |
Doença de coluna ou costas | 35,1% |
Artrite ou reumatismo | 24,2% |
Doença do coração | 17,3% |
Diabetes | 16,1% |
Outras doenças* | 20,9% |
Sem doença | 22,6% |
- * Incluem depressão, asma, bronquite, tendinite, insuficiência renal e câncer
Segundo a Síntese dos Indicadores Sociais 2010 divulgada nesta sexta-feira (17), pelo IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 13,6 % dos idosos no país não conseguem ou têm grande dificuldade para caminhar 100 metros, o que prejudica a realização de atividades do cotidiano.
Em 2009, a população idosa –com 60 anos ou mais de idade– somava, aproximadamente, 21 milhões no Brasil. O crescimento do número de pessoas nesta faixa etária é sistemático e consistente, de acordo com a pesquisa. Entretanto, o aumento da idade não significa exatamente elevação da qualidade de vida destes indivíduos.
Em 2003 o problema de mobilidade atingia 12,2 % das pessoas com 60 anos ou mais. Sem acompanhamento médico, o processo das doenças crônicas pode ser acelerado e a chamada "incapacidade funcional" aumenta. Entre os entrevistados, 13, 8% dos homens declararam que não haviam realizado atividades nas duas últimas semanas da entrevista por motivo de saúde, enquanto que 14,6% das mulheres ficaram inativas pela mesma razão.
Saúde e renda
Apenas 22,6% dos idosos declararam não possuir doenças, e estes fazem parte da exceção: quase metade (48,9%) dos brasileiros nesta faixa etária afirma ter mais de uma doença crônica – a hipertensão é líder, atingindo cerca de 50% deles. Doenças na coluna atingem 35,1% dos idosos e, artrite ou reumatismo, 24,2%. Porém, a causa majoritária de mortes entre as pessoas com 60 anos ou mais se encontra nas doenças do aparelho circulatório (37,5%).
É importante ressaltar que os próprios idosos responderam à pesquisa sobre seu estado de saúde e este número corresponde a 71% do conjunto de idosos residentes no Brasil.
Entre os entrevistados, 22, 9% declararam ter renda per capita de até meio salário mínimo; 13,1% entre meio e 3/4 de salário, e 14,5% mais de 3/4 a 1 salário mínimo. Entre os homens, 64,82% são pessoas de referência em seus lares, ou seja, atuam como uma das principais fontes de renda --35,25% das mulheres têm a mesma função.
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