Solimões registra nível mais baixo dos últimos anos; 44 mil famílias do AM foram atingidas pela seca
Com a estiagem que atinge a região amazônica, o rio Solimões registrou a maior vazante dos últimos anos. Conforme o último boletim de monitoramento hidrológico da Agência Nacional das Águas (ANA), o Solimões, na altura do município de Tabatinga, está com 45 centímetros abaixo do nível. O número está 47 centímetros abaixo do verificado em 2005, até então marca recorde.
Entre os dias 15 de setembro e 7 de outubro deste ano, a cota máxima do Solimões caiu dez centímetros. A queda foi de 30 centímetros à altura da localidade de Itapeuá, município de Coari, onde o nível do rio está a 98 centímetros da maior vazante.
O Amazonas é o Estado da região Norte onde foi registrado o maior número de cidades em estado de emergência provocado pela seca dos rios. Vinte e nove de 62 municípios amazonenses pediram ajuda. Ontem, a Defesa Civil iniciou a primeira etapa da ajuda humanitária aos municípios do Amazonas.
A Defesa Civil calcula que 44 mil famílias já foram atingidas em municípios como Atalaia do Norte, Benjamin Constant, São Paulo de Olivença, Santo Antônio do Iça, Tabatinga, Tonantins, Caapiranga, Boca do Acre, Envira, Guajará, Ipixuna, Itamarati, Juruá, Borba, Alvarães e Coari.
A ajuda a essas cidades será feita por etapas. A primeira delas disporá de 600 toneladas de itens, entre cestas básicas, produtos de higiene pessoal e remédios.
Segundo o secretário executivo do subcomando de Ações da Defesa Civil, Roberto Rocha, na segunda etapa serão doados filtros para água.
Um total de 192 toneladas de alimentos serão entregues na região de Tabatinga, composta pelos municípios de Benjamin Constant, São Paulo de Olivença, Santo Antônio do Iça e Tonantins.
Seis toneladas foram enviadas para os locais ontem, na aeronave C105, da Força Aérea Brasileira (FAB). E, segundo a Defesa Civil, mais três bases de apoio à distribuição estão prontas em Eirunepé, Tefé e Manaus.
O chefe do Estado Maior da Força Aérea Numerada, coronel aviador Luis Carlos Albino, afirma que a operação para a distribuição de bens nas bases foi planejada para durar 30 dias.
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