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Deslizamento em Manaus afunda mais de 100 contêineres e baús; dois continuam desaparecidos

Deslizamento no Porto Chibatão, que fica na margem do rio Negro, em Manaus - Divulgação/Governo do Amazonas
Deslizamento no Porto Chibatão, que fica na margem do rio Negro, em Manaus Imagem: Divulgação/Governo do Amazonas

Do UOL Notícias*

Em São Paulo

18/10/2010 14h41

Deslizamentos de terra ocorridos nesse domingo (17) no porto Chibatão, em Manaus, causaram o afundamento de mais de 60 contêineres e 40 baús de carga nas margens do rio Negro, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Silvio Barbosa, 31, e Pedro Paulo da Silva, 63, que trabalhavam no porto --que é de propriedade particular-- estão desaparecidos.

O acidente ocorreu em uma área onde estava sendo feita uma obra de terraplanagem. A área devastada equivale a dez campos de futebol. O efetivo de bombeiros trabalhando nas buscas aumentou de 30 para 95. São 85 homens em terra e 10 mergulhadores, apoiados por três lanchas e uma balsa com retroescavadeira.

As equipes também trabalham para retirar os equipamentos submersos, além de cobrir a área com sacos plásticos para evitar que as carretas localizadas às margens possam ser atingidas por novos deslizamentos.

Até o momento, a Defesa Civil não divulgou as causas do deslizamento e os impactos ambientais causados na região. A Polícia Civil iniciará uma perícia nos próximos dias.

Segundo o major Hermes Macedo, da Polícia Militar do Amazonas, o objetivo neste momento é isolar a área e ajudar no resgate das vítimas.

 “Neste momento é importante isolar a área evitando a presença de curiosos e ficar atento a novos deslizamentos. Temos apoio aéreo para agilizar no resgate das vítimas. Como não sabemos exatamente o número de atingidos, o estado de alerta é fundamental”, afirma.

O porto Chibatão é o maior complexo portuário privado do Amazonas e está localizado à margem esquerda do rio Negro, com uma área de 217 mil metros quadrados. Os equipamentos que afundaram carregavam insumos para o comércio e pólo industrial de Manaus. De acordo com os bombeiros, não houve derramamento de produtos químicos no rio.

*Com informações da Agência Brasil