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Sobe para 14 o número de mortos após temporais em SP; trânsito melhora na capital

Do UOL Notícias

Em São Paulo

11/01/2011 09h42Atualizada em 11/01/2011 11h54


O número de pessoas que morreram por conta das fortes chuvas que atingiram o Estado de São Paulo durante a noite de ontem e a madrugada desta terça-feira (11) subiu para 14, segundo informações do Corpo de Bombeiros.

Cinco mulheres morreram em um soterramento de terra sobre residência em São José dos Campos; outras cinco pessoas foram vítimas de desabamento em Mauá; duas pessoas, mãe e filha, morreram na zona norte da capital paulista após o desmoronamento da casa onde estavam; uma pessoa morreu soterrada em Embu; e um afogamento foi registrado em Mogi das Cruzes.

Os bombeiros também atenderam a 12 chamados para desabamentos de terra até as 6h desta terça-feira.

Alagamentos

Às 11h, a cidade de São Paulo ainda registrava quatro pontos de alagamentos em consequência dos temporais, todos transitáveis.

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) pede aos motoristas que evitem a região da marginal Tietê hoje. O rodízio de veículos foi suspenso na capital paulista, segundo a assessoria de imprensa do órgão. Segundo a CET, a decisão vale para todo o dia. Além disso, a marginal Pinheiros e a avenida dos Bandeirantes estão liberadas até meio-dia para a circulação de caminhões.

Às 11h25, a CET registrava 14 km de congestionamento na capital paulista, o equivalente a 1,6% dos 868 km monitoramos na cidade.

Quantidade de chuva

A chuva que atinge a cidade de São Paulo desde o início do ano já soma 93% do esperado para todo o mês de janeiro, segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências).

De acordo com o órgão, desde segunda-feira (10) até às 7h da manhã de hoje (11), choveu em média na capital 68,8 mm, o equivalente a 29% para o mês de janeiro. No acumulado do mês, choveu na cidade 221,2 mm, o que equivale a 93% do esperado para o mês, que é de 239 mm.

Em 2010, o volume de chuvas em janeiro foi de 157,3 mm, apenas 66% do esperado para todo mês de janeiro.

Os meteorologistas do CGE afirmam que, no ano passado, houve chuva todos os dias, o que não deve acontecer neste ano.