Pistoleiros tentam despistar investigações no Pará, diz delegado
O delegado Alberto Henrique Teixeira, superintendente regional da Polícia Civil, informou na tarde desta quinta-feira (02) que a morte do trabalhador rural Marcos Gomes da Silva, 33 anos, assassinado na noite de quarta-feira (1°) no Assentamento Nova Sapucaia, em Eldorado do Carajás, tenha ocorrido para chamar a atenção e atrapalhar as investigações em Nova Ipixuna, sobre a morte do casal de extrativistas.
“Pode ter sido alguém que tivesse alguma relação com o campo para tentar despistar a polícia e cortar a orelha para dizer que isso é indicativo de execução”, disse o delegado.
Teixeira informou que tomou conhecimento de que nunca tiveram reivindicação da área do acampamento por parte de ninguém e na hora da execução o coordenador do acampamento estava em companhia da vítima.
“O coordenador do acampamento estava lá também e não fizeram nada com ele, então, está descartada a possibilidade de crime agrário”, afirmou o superintendente.
Teixeira disse que vai verificar a vida pregressa do trabalhador rural, que é maranhense, e verificar se ele tinha passagem pela polícia ou algum problema com a Justiça. “A gente vai vê todas as informações, que pudesse ter algum tipo de animosidade que levasse a levar a isso”.
Tiros
Teixeira informou que os tiros que assassinaram o trabalhador partiram de duas armas, sendo uma longa e outra calibre 44. A esposa da vítima e o líder do acampamento foram ouvidos em depoimento na tarde de ontem, pelo delegado Alberto Henrique Teixeira. Agentes da Polícia Federal também estiveram no local, acompanharam os depoimentos e conversando com as testemunhas do crime.
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