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Prédio em construção desaba no Maranhão e deixa cinco feridos

Carlos Madeiro<BR>Especial para UOL Notícias

Em Maceió

08/09/2011 21h31

Um prédio com três pavimentos que estava em construção no centro da cidade de São José do Ribamar (31 km de São Luís) desabou no início da tarde desta quinta-feira (8), deixando cinco pessoas feridas e duas desaparecidas.

Segundo o Corpo de Bombeiros do Maranhão, até as 21h desta quinta-feira, das cinco pessoas resgatadas dos escombros e levadas a hospitais da cidade e de São Luís, duas foram socorridas em estado grave. Os nomes não foram revelados.

Outras duas pessoas que trabalhavam no local ainda estão sendo procuradas no meio dos escombros. Uma operação com cerca de 40 militares está trabalhando desde o início da tarde em busca de sobreviventes no local e deve passar a noite e madrugada no local.

Segundo o aspirante identificado apenas como Aragão, o resgate só será encerrado quando as vítimas ou seus corpos forem encontrados pelos militares. “As chances de estarem vivas é pequena, devido ao tempo embaixo dos escombros. Mas não vamos encerrar as buscas até que sejam encontrados”, disse ao UOL Notícias.

Ainda segundo o militar, pelo menos dez pessoas estariam no prédio no momento do acidente. Não se sabe se todos os feridos trabalhavam no local. Testemunhas afirmaram que um estalo precedeu a queda do prédio, que não teria apresentado problemas anteriormente.

Três pessoas que estavam no local perceberam o estalo e conseguiram escapar do prédio a tempo e saíram ilesos do acidente. Elas informaram aos militares que, como o prédio fica em uma das ruas mais movimentadas da cidade, houve correria e desespero das pessoas que passavam pelo local. Os bombeiros precisaram isolar a área para afastar os curiosos, que lotaram a rua do acidente.

O Corpo de Bombeiros não soube informar quem seria o responsável pela obra. “O prédio estava ainda somente com a laje construída, sem paredes levantadas. A primeira informação que temos é que a laje teria cedido. Mas as causas do acidente serão analisadas pelo Crea [Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia]”, afirmou Aragão.