SSP investiga suposto plano para matar governador e senadora na Bahia
O secretário da Segurança Pública da Bahia, Maurício Telles, determinou a abertura de uma investigação sobre um suposto plano para matar o governador do Estado, Jaques Wagner e a senadora Lídice da Mata (PSB).
Na sexta-feira (6), o secretário foi informado por Lídice sobre o envio de e-mail para a caixa de mensagens da senadora contendo a ameaça de morte. A mensagem seria de um homem que teria descoberto um esquema para matar a parlamentar e o governador.
O e-mail apontava a contratação de um ex-policial militar, identificado como Paulo Teodoro Vicente, para cometer os crimes. O ex-PM moraria em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. "Ele é um matador profissional", dizia o texto.
A senadora afirmou não acreditar da veracidade do fato, mas, ainda assim, telefonou para o secretário pedindo a investigação, como forma de evitar a ocorrência de novas mensagens do tipo. Ela definiu o caso como uma "brincadeira de mau gosto".
"Não dou atenção a esse tipo de mensagem. As redes sociais estão cheias de pessoas inescrupulosas, que ficam fazendo brincadeiras do tipo”, acrescentou.
Lídice informou também que a Polícia Legislativa do Senado já verificou que o nome da pessoa citada não consta das listagens da Receita Federal. “Cabe agora investigar a origem, de onde essa mensagem partiu”, completou.
A mensagem recebida pela senadora foi encaminhada ao secretário e posteriormente para a Superintendência de Inteligência da SSP. Ainda não foi indicado o advogado que ficará à frente do caso. O e-mail será rastreado.
“Não me parece ser um caso que mereça tanta credibilidade, mas vou designar um delegado para investigar. Embora não tenhamos certeza, não nos parece que haja de fato um plano para matar uma autoridade desse nível. Mas, vamos tentar, ao menos, identificar a pessoa que passou o e-mail, porque, de qualquer forma, seria um crime contra a honra, por imputar culpa contra outra pessoa”, disse o secretário de Segurança.
De acordo com Telles, devido aos trâmites judiciais necessários à quebra da conta pessoal do autor do correio eletrônico, as investigações deverão estar concluídas num prazo estimado entre 15 e 30 dias.
A Polícia Militar negou em nota que a pessoa citada na denúncia como autor das ameaças tenha feito parte da corporação. "Não se trata de policial militar da PM-BA", diz a nota.
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