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Polícia encontra 2.000 calcinhas e sutiãs com "colecionador" que furtava em quintais de Alagoas

Policiais encontraram cerca de 2.000 calcinhas e sutiãs na casa de suspeito de furtar quintais - Neilton Ferreira/Alagoas Última Hora
Policiais encontraram cerca de 2.000 calcinhas e sutiãs na casa de suspeito de furtar quintais Imagem: Neilton Ferreira/Alagoas Última Hora

Aliny Gama

Do UOL, em Maceió

27/04/2012 18h14

Um caso inusitado está sendo investigado pela polícia de Campo Alegre, a 87 km de Maceió. Um homem conhecido como “Zé da Macuca” foi acusado por pelo menos quatro mulheres de furtar calcinhas e sutiãs que estavam estendidas nos varais de casa. Nesta quinta-feira (26), a polícia foi até a casa dele e encontrou cerca de 2.000 calcinhas e sutiãs em um quarto e no quintal da residência do acusado.

Segundo a denúncia das mulheres, o “colecionador de calcinhas” vem praticando o furto há algum tempo. O agente de polícia Anísio Ramos contou que um grupo de quatro mulheres criou coragem e foi à delegacia prestar queixa sobre os furtos. As vítimas apontaram o endereço do acusado, e a polícia conseguiu flagrar o homem chegando em casa com uma sacola repleta de calcinhas.

“Ao constatarmos o fato, os agentes de plantão trouxeram o acusado para prestar depoimento na delegacia. Ele disse que pegou as roupas íntimas no lixão da cidade, mas sabemos que não é verdade, pois ele foi flagrado com uma sacola cheia de calcinhas e sutiãs limpos. Além disso, temos os depoimentos das mulheres que tiveram as calcinhas furtadas”, disse Ramos.

Durante o depoimento, prestado ao delegado Itamar Uchoa, a polícia descobriu ainda que o homem que estava vestido de roupa masculina, mas usava por baixo uma calcinha e um sutiã. “Ele disse que usava as calcinhas porque não tem dinheiro para comprar cuecas, mas não quis entrar em detalhes sobre o uso do sutiã”, afirmou.

Apesar do flagrante, a polícia abriu inquérito policial para investigar o caso e após prestar depoimento, o homem foi liberado. Ele vai responder o caso em liberdade. O UOL não conseguiu localizar o “colecionador” para que ele desse sua versão do caso.